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Compra de participação maioritária no Greater Sunrise "é histórica" para Timor-Leste
FUTURO
Promulga OJE 2018, PR Lú Olo husu Governu rigor iha ezekusaun

Ai-han Timor Nian
CHINESE INFLUENCE ON RISE IN EAST TIMOR? ‘NONSENSE’
ECONOMIA
Apresentacao do Orcamento Geral do Estado 2018 - PM Taur Matan Rual
Timor Leste - Ekonomi
Bagaimana Ekonomi Timor Leste Setelah 16 Tahun Merdeka?
Timor Leste - Hutang
Akankah Timor Leste Menjadi Perangkap Utang China Berikutnya?
Timor Leste - Public Finances
Sustainable public finances ‘key to Timor-Leste’s future’
Timor-Leste - Banco Mundial
Governo timorense quer Banco Mundial focado em infraestruturas e capital humano

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Ministro da Economia de Timor-Leste foi esta terça-feira a Paredes apelar ao investimento no seu país

No âmbito da visita oficial que está a realizar a Portugal, o ministro da Economia e Desenvolvimento de Timor-Leste fez questão de deslocar-se esta terça-feira à Câmara Municipal de Paredes para “agradecer pessoalmente” o apoio e a cooperação do presidente da autarquia de Paredes, Celso Ferreira, no desenvolvimento do maior projecto de cooperação entre Portugal e aquele país.

Numa alusão à iniciativa lançada pelo Município de Paredes em 2006, que permitiu a criação da primeira unidade industrial de raiz no sector do mobiliário em Timor-Leste, João Mendes Gonçalves garante que o Centro Tecnológico de Baucau – Rota dos Móveis “é um dos melhores e mais entusiasmantes exemplos de cooperação entre os dois países. E é por isso que fiz questão de vir aqui a Paredes agradecer o extraordinário apoio que temos recebido deste Município, aproveitando também a oportunidade para desafiar o seu presidente a organizar uma missão empresarial a Timor-Leste já no próximo ano”, revelou o ministro.

Nesta que já foi a sua segunda visita ao Município de Paredes no espaço de sensivelmente um ano, João Mendes Gonçalves aproveitou o encontro de ontem com Celso Ferreira para realizar um balanço de todo o material recolhido pela autarquia no âmbito da Conferência de Doares por Timor que o Município de Paredes organizou em Outubro do ano passado.

“No total, superámos os três milhões de euros, numa resposta que superou as nossas melhores expectativas, já que reunimos uma lista muito diversa de equipamentos, bens e serviços, incluindo ofertas de formação no valor de um milhão de euros”, recordou o autarca de Paredes, fazendo votos que “outros municípios portugueses possam replicar de futuro este modelo de cooperação com Timor-Leste em outros sectores da actividade económica”.

Na verdade, tem sido precisamente essa a ideia deixada por José Mendes Gonçalves nos vários encontros bilaterais que tem vindo a desenvolver ao longo desta sua visita a Portugal.

Com efeito, o ministro tem procurado sensibilizar os empresários portugueses a investir naquele país: “Apesar de ser uma nação jovem, Timor-Leste tem um potencial extraordinário de acesso ao mercado internacional, contando com acordos comerciais muito vantajosos com os Estados Unidos, a União Europeia, Austrália, China e Índia”, enumerou.

“As nossas leis tributárias são das mais competitivas do sudoeste asiático, pelo que Timor-Leste pode muito bem vir a ser a ponte de acesso ao mercado asiático para as pequenas e médias empresas portuguesas que entendam aproveitar esta oportunidade”, frisou ainda o ministro “Da nossa parte, tudo faremos para sensibilizar os nossos empresários a olharem para este país como uma oportunidade no meio desta crise, aproveitando as vantagens que ali existem ao nível das taxas alfandegárias e repatriamento de capitais. É um país ainda com muitas necessidades, mas que está a crescer a um ritmo elevado, oferecendo oportunidades em múltiplos sectores de actividade”, referiu, por sua vez, Celso Ferreira, no final do encontro com o ministro da Economia e Desenvolvimento de Timor-Leste.

Fonte: http://www.averdade.com

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Investimento público e agricultura devolvem a Timor-Leste crescimento de dois dígitos

Dili, Timor-Leste, 12 Dez – A economia de Timor-Leste vai regressar este ano a um ritmo de crescimento de dois dígitos, após um abrandamento em 2010 que, mesmo assim, representou uma expansão “robusta”, de acordo com as mais recentes previsões do Banco Mundial.

Um desempenho mais fraco no sector agrícola, devido ao mau tempo, que afectou a produção de arroz e café, levou a um abrandamento do crescimento para 8,5% em 2010, depois de dois anos consecutivos de expansão da actividade económica superior a 12%.

“Os gastos do sector público têm sido o motor do crescimento nos anos recentes. A elevação das despesas governamentais impulsionou o crescimento no sector de construção que, por sua vez, criou oportunidades para fornecedores de materiais e de mão-de-obra local”, refere o Banco Mundial.

Este ano, “com os gastos públicos a manterem-se fortes e a agricultura a caminho da recuperação, espera-se que o crescimento regresse a dois dígitos”, adianta a instituição financeira de apoio ao desenvolvimento, no mais recente relatório sobre o comportamento das economias asiáticas.

Em 2010, as receitas petrolíferas aumentaram 25% e este ano continuaram a aumentar.

Mas, a partir de 2012, a produção dos campos petrolíferos com planos de desenvolvimento aprovados começará a recuar, cessando por inteiro até 2024, de acordo com o Banco Mundial.

O Fundo de Infra-estruturas, criado em 2010, está a financiar projectos a vários anos, num conjunto de sectores que vão da electricidade aos transportes e educação.

Para apoiar a diversificação da economia, adianta o Banco Mundial, foi criada a Timor-Leste Investment Corporation, que vai investir em projectos estratégicos, como redes de cabos submarinos.

“Consciente da importância de assegurar a qualidade” da despesa, o governo criou também um secretariado para avaliar os grandes projectos de investimento, parte de um conjunto de instituições com papel reforçado para enfrentar o “grande volume de trabalho nos próximos meses”, refere o relatório.

Apesar da grande dimensão do fundo petrolífero, em comparação com a economia timorense, pela primeira vez no orçamento do próximo ano o governo vai recorrer ao endividamento, como forma de “diversificar as fontes de financiamento”.

Este financiamento, equivalente a cerca de 3% do orçamento de 2011, será obtido em termos bonificados e direccionado para projectos de infra-estruturas.

Pelo terceiro ano consecutivo, os saques do Fundo, avaliado em 8,3 mil milhões de dólares no segundo trimestre de 2011, vão exceder o rendimento estimado sustentável e a situação deverá manter-se ao longo dos próximos cinco anos. (macauhub)

domingo, 11 de dezembro de 2011

Letter to the editor: Clarification from Embassy of the Republic of Singapore

Opinion | Sat, Nov 19 2011 | page: 7

The Jakarta Post,

Your article on Nov. 17, 2011, "ASEAN to review Timor Leste's bid", is completely inaccurate and misinformed, particularly about Singapore's position on Timor Leste's application to join ASEAN.

Singapore welcomes the interest of Timor Leste and other countries in joining ASEAN. Singapore sees this as an indication of confidence in the centrality of ASEAN in the region, and its standing and credibility as an organization, which we have always supported.

It is not true that "Cambodia and Malaysia directly questioned Singapore's insistence on rejecting Timor Leste's bid". In fact, at the ASEAN Coordinating Council meeting on Nov. 16, 2011, there was a consensus on Singapore's proposal to establish an ASEAN Coordinating Council Working Group to discuss all relevant aspects related to the application by Timor Leste, as well as its possible implication on ASEAN.

The Working Group will assess whether Timor Leste is able to meet the requirement of Article 6 of the ASEAN Charter on the Admission of New Members. Moreover, there was also consensus among the foreign ministers on how this would be presented to the public in the chair's statement of the 19th ASEAN Summit.

For the record, the name of Singapore's Minister for Foreign Affairs is K Shanmugam.

Gerard Ho
Deputy Chief of Mission

ASEAN to review Timor Leste’s bid

Abdul Khalik and Mustaqim Adamrah, The Jakarta Post, Nusa Dua, Bali | Thu, 11/17/2011 9:05 AM
The path for Timor Leste to join ASEAN is clear now that ASEAN has formed a working group to review the readiness of the country to join the grouping, despite Singapore’s continued rejection of the application.

“ASEAN ministers welcome Timor Leste’s application. We have formed a working group to review the roadmap Timor Leste will take to become a member based on the ASEAN Declaration,” Indonesian Foreign Minister Marty Natalegawa told a press briefing.

Timor Leste submitted its revised proposal of formal application for full membership of the bloc to the current chair of ASEAN, Indonesia, on Tuesday.

Previously, Timor Leste’s application had always faced rejection from Singapore, which argued that the country would hinder ASEAN’s moves toward a community by 2015.

Singapore proposed that a working group be set up to create criteria as a basis for Timor Leste’s review.

“The Singaporean foreign minister [Masagos Zulkifli] wants a joint working group, a senior officials’ meeting and a senior economic officials’ meeting to evaluate the proposal,” an official said.

It will however be very difficult for Timor Leste to pass the evaluation, especially in a senior economic officials’ meeting. Particularly as Singapore’s objections to the country’s membership request are based largely on the development gap between the country and ASEAN member states overall, which will make the region’s economic integration by 2015 more difficult.

However, during the foreign-minister meeting on Wednesday, foreign ministers from Cambodia and Malaysia directly questioned Singapore’s insistence on rejecting Timor Leste’s bid, saying that they supported the renewed application and there was no reason not to review it based on the declaration.

Indonesia agreed with the creation of the working group, but proposed that the group directly review the application based on the ASEAN Declaration. Eventually, other ASEAN members, including Singapore, agreed to welcome Timor Leste’s bid.

Indonesian President Susilo Bambang Yudhoyono and Timor Leste President José Manuel Ramos-Horta met in a bilateral meeting, but did not speak to the press afterward.

Indonesia has been throwing its full support behind Timor Leste’s bid for full membership of ASEAN since it took up the ASEAN chairmanship earlier this year.

Timor Leste was a Portuguese colony from the 16th century until its decolonization in late 1975 when then-East Timor declared its independence. Later that year it was invaded by Indonesia.

In 1999, following a UN-sponsored act of self-determination, Indonesia relinquished control of the territory and Timor Leste became the first new sovereign state of the 21st century on May 20, 2002.

Several experts have agreed that Indonesia’s move in pushing for the admittance of Timor Leste to the bloc reflects ASEAN’s maturity and shows that ASEAN belongs to all Southeast Asian nations, despite economic differences.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Negara Besar Berebut ASEAN

December 7th, 2011 by Admin.

PANGKAL PINANG, KOMPAS.com – Nеgаrа-nеgаrа besar dаn perkumpulan nеgаrа maju, berebut pengaruh dі ASEAN. Perebutan іtυ antara lain tеrlіhаt dаlаm pertemuan duta besar ASEAN dаn mitra dі Pangkal Pinang, Kepulauan Bangka Belitung.

Perwakilan Tеtар Indonesia υntυk ASEAN, Ngurah Swajaya, mengatakan, pertemuan duta besar ASEAN diikuti pula duta perwakilan delapan nеgаrа dаn Uni Eropa. Mеrеkа hadir ѕеbаgаі mitra ASEAN.

“Masing-masing dаrі mеrеkа menawarkan bantuan υntυk ASEAN,” ujarnya, Rаbυ (7/12/2011) dі Pangkal Pinang, Bangka Belitung.

Jepang menawarkan kerja ѕаmа bidang sosial budaya, ekonomi, dаn kemanusiaan. Dі bidang sosial budaya, Jepang mengundang 3.000 pemuda ASEAN tinggal 1,5 tаhυn dі Jepang.

Proyek infrastruktur υntυk konektifitas ASEAN dі Myanmar, Vietnam, dаn Thailand јυgа dibidik Jepang.

Sementara China menawarkan kerja ѕаmа bidang ekonomi. China terutama membidik sektor transportasi lain. Amerika Serikat јυgа menawarkan kerjasama bidang sosial budaya dаn kemanusiaan.

Uni Eropa tіdаk mаυ kаlаh dеngаn menawarkan proyek ѕеnіlаі 15 juta Euro. Dana іtυ аkаn dipakai υntυk membangun penguatan teknis menuju Masyarakat ASEAN уаng ditargetkan terealisasi 2015.

UE аkаn berbagi pengalaman ѕааt mеrеkа menyiapkan persatuan nеgаrа-nеgаrа Eropa іtυ раdа dekade 1990-аn.

“ASEAN dаn UE memiliki bаnуаk kesamaan. Kаmі ingin berbagi pengalaman,” ujar Utusan Khusus Uni Eropa υntυk ASEAN Jan Willem Blanket.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Um artigo sobre o Greater Sunrise

A revista "Petroleum Economist" deste mês de Outubro de 2011 publica um longo artigo sobre a questão da exploração do Greater Sunrise e das diferentes opções em confronto. A ler on line aqui:
http://pt.scribd.com/doc/66237920/The-Great-Game-of-Greater-Sunrise-Petroleum-Economist-October-2011

Mais outro artigo/apresentação sobre o petróleo no Mar de Timor

Aqui está ele: http://pt.scribd.com/doc/11534105/Timor-Sea-Petroleum-Exploration-over-the-past-40-years-

sábado, 5 de novembro de 2011

Timor-Leste regista progresso (Relatório Global do Desenvolvimento Humano)

Díli – O Relatório Global do Desenvolvimento Humano de 2011 «Sustentabilidade e Equidade: Um Melhor Futuro Para Todos», mostra o crescimento e progresso do país.

O relatório, lançado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, em Copenhaga, esta quarta-feira, 2 de Novembro, pretende criar um valor que represente o desenvolvimento em três categorias básicas de desenvolvimento humano: Uma vida longa e saudável, acesso ao conhecimento e um padrão de vida decente.

O documento mostra que Timor-Leste aumentou o seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) para 0,495 pontos, o que corresponde a um aumento de 22% entre 2001 e 2011, destacando um período de sustentabilidade e crescimento positivo.

De acordo com o relatório, também a Esperança Média de Vida aumentou. Hoje um cidadão timorense vai viver, em média, 6,3 anos mais do que em 2000, passando de 56,2 anos, em 2000, para 62,5 em 2011.

O Índice de Desenvolvimento Humano baseia-se em estatísticas independentes compiladas por instituições internacionais como o Banco Mundial e a UNESCO, em áreas principais da expectativa de vida nacional como a escolaridade, o Produto Nacional Bruto per capita e, em seguida, calcula o valor total do ano, que é usado para classificar os países.

O relatório deste ano adverte para o facto de o progresso e desenvolvimento dos países mais pobres do mundo estar em risco, mesmo em meados de século, a menos que sejam tomadas medidas para diminuir as mudanças climáticas e prevenir danos ambientais, bem como reduzir a profundidade e as desigualdades dentro e entre as nações.

No relatório de 2011, 18 países foram adicionados e o método de cálculo de indicadores tem mudado conforme novos dados se tornaram disponíveis.

De acordo com esta metodologia actualizada, o PNB per capita, em Timor-Leste, continuou a crescer constantemente, chegando aos 3.005 dólares USD, em 2011, sendo que era de 2.867 dólares USD em 2010.

Timor-Leste está colocado nos 147 primeiros, de um total de 187 países, enquanto estava classificado na 120ª posição de um ranking correspondente a 169 países, no relatório de 2010.

A tendência de longo prazo para Timor-Leste tem sido positiva, desde a restauração da Independência.

(c) PNN Portuguese News Network

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Empresas da China, Japão e Coreia do Sul interessadas na exploração de petróleo e gás em Timor-Leste

Macau, China, 20 out (Lusa) - Empresas chinesas, sul-coreanas e japonesas já manifestaram interesse na exploração de petróleo e gás em Timor-Leste, mas ainda não há acordos assinados, disse hoje à agência Lusa o ministro timorense da Economia e Desenvolvimento, João Gonçalves.

"Já há alguns contactos iniciais, não só com companhias chinesas, como com companhias sul-coreanas e o Japão também está interessado", afirmou o governante em entrevista à Lusa em Macau, realçando que "há bastante interesse de vários países" na exploração de petróleo e gás em Timor-Leste.

Mas João Gonçalves garantiu que "neste momento ainda não há nada assinado", ao explicar que foi criada uma "companhia estatal timorense que irá negociar qualquer possível parceria com empresas estrangeiras para a exploração de petróleo e gás em Timor".

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Produsaun Ba Dala Uluk Kampu Mina Rai Kitan TL 90% no Australia 10%

DILI – Produsaun mina rai KITAN, iha area konjunta tasi timor fahe rua Timor Leste (TL) hetan 90%, australia hetan 10%, kompania eni maka sai hanesan operador principal ba dezenvolvimentu mina iha KITAN.

Lia hirak nee hato’o husi gualdino do carmo silva nudar president autoridade petrolivero nasional do petrolifeiru (ANP) Timor Leste ba journalista sira liu hisi konfrensia da imprensa iha edificio ANP tasi ibun farol Dili.

Autoridade nasional petrolifeiru (ANP) nudar autoridade dezignada tuir tratadu tasi timor hakarak anunsia ba publiku katak hafoin de aprovasaun ba planu dezenvolvimentu kampu KITAN nian iha loron 22 fulan Abril 2010, operador kontratu JPDA 06-105 pty Ltd, hamutuk ho subkontratores tomak halo esforsu no servisu hamutuk diak ho autoridade nasional petrolifeiru hodia garantia kampu mina rai kitan tuir planu nebe maka aprovadu ona.

Hafoin liu husi prosesu naruk no riguroju atu adere ba lei aplikavel obrigasaun kontratu no regulamentus relevantes nebe maka iha kampu mina rai KITAN ikus mai hahu duni produsaun ohin segunda loron 10 fulan outorbru tinan 2011.

Tuir planu produsaun kampu nee sei dura to’o tinan 7. Tuir estimative\rendementu nebe maka governu rua sei simu husi produsaun mina rai kampu ne hamutuk tokon 740 dolares Americano husi nee sei fahe ba TL ho Australia tratadu tasi timor.

Alende de rendimentu nebe mak sei hetan husi produsaun mina rai kampu nian, iha mos opourtunidade ba emprezarios no servisu nain husi TL no Australia hodi hola parte iha projeitu ne tuir tratadu tasi timor. ANP sei kkontinua servisu hamutuk ho kompania operador no nia parseirus hotu atu opourtunidade sira nee ijisti nafatin durante kampu nee iha produsaun.

Ho opourtunidade nee mos ANP hakarak kongratula kompania operador kontratu Eni, JPDA 06-105 Pty Ltd no nia parseirus hotu ba sira nia determinasaun no komitmentu hodi lori kampu nee to’o halao produsaun.

Espesifikasaun tekniku hatudu katak, kampu mina rai KITAN sei produs uza floating pruductino storage of take (FPSO) ho posu produsaun tolu nebe iha tasi klean entre metro 305 to’o 335. Produsaun masimu husi kampu KITAN, mak sei to’o baril 400.000 loron-loron.

Nune’e mos Director Eni Timor Leste Tony Heynen katak, Eni komesa ona produsaun husi area KITAN nebe parte husi JPDA 06-105 iha area dezenvolvimentu konjunta JPDA entre timor leste ho Australia. Jpda nia distansia mais ou menus 240 km husi parte sul husi timor leste nia capital dilil no 550 km husi parte norte Darwin, Australia nian.

Eni maka operador iha kitan ho 40% interese ho INPEX timor sea, Ltd (35%) nomos talisman resources (25%) sira nee maka parseiru ba projeitu ida nee. Produsaun mina iha area kitan nee mai husi ekipamentu tasi okos ba tasi klean nian, nebe montante ba posu sira nee nia koneksaun bar o ahi FPSO ida nebe bele produs maximu 40,000 barrel por dia.

Produsaun primeiru komesa tinan tolu ho balu depois de deklara komersialidade dezenvolvimentu ida nee liu husi tempu nebe lalais, sura husi loron nebe deklara komersialidade ba to’o iha produsaun. Projeitu ida nee halo tuir duni orario no komersialidade ba to’o iha produsaun. Projeitu ida nee halo tuir duni orario nomos orsamentu hanesan ida nebe konkorda ona iha nia decisaun final ba investimentu (FID). Dezenvolvimentu ida nee mos halao tuir standard nebe diak teb-tebes husi parte saude, seguransa no meiu ambiente nian nomos halao ho relasaun diak no tranparensia ho parte interesado sira.

Produsaun ida nee sai nudar prova ba eni nia planu atu habelar nia existensia regiaun ida nee, depois de eni hola parte iha Australia nia area sira iha tasi laran nomos eni nia suksesu hetan mina iha Indonesia, ida nebe eni planu atu bele halo tuir fali nia suksesu husi KITAN, nomos kompania ida nee nia inisiativa ba gas no convensional iha Indonesia nomos China.

Eni existe ona hanesan operador iha Australia komesa husi 2000, existensia iharegiaun ida nee, depois de eni hola parte iha Australia nia area sira iha tasi laran nomos eni nia suksesu hetan mina iha Indonesia, ida nebe eni planu atu bele halo tuir fali nia suksesu husi kitan nomos kompania ida nee nia inisiativa ba gas no convensional iha Indonesia nomos china.

Eni existe ona hanesan operador iha Australia komesa husi 2000, esiste iha timor leste kokmesa tinan 2006. Iha Australia eni mak sai nudar operador ba posu minia iha wollybutt, nebe eni iha 65% interese. Eni mos iha 100% interese nomos sai nudar operador ba projeitu gas blacktip. Eni mos iha interese iha bayu undan, maibe laos hanesan operador. Eni mos iha 19 interese ba explorasaun iha tasi laran nomos lisensa produsaun iha Australia, timor leste no papua new guene. Husi 19 interese ne’e, eni mak operador ba 15 intereses sira nee. jos/jef

STL, 11 Outubru 2011

domingo, 2 de outubro de 2011

Xanana convida empresários portugueses a investirem em Timor

Primeiro-ministro timorense convidou hoje os empresários portugueses a olharem para as oportunidades de investimento em Timor-Leste.

"Convido empresários a olhar para as oportunidades do Plano Estratégico de Desenvolvimento de Timor-Leste e para a as oportunidades que hoje temos", disse Xanana Gusmão.

O primeiro-ministro timorense falava no final de uma cerimónia de assinatura de vários protocolos de cooperação entre os dois países

Xanana Gusmão lembrou que "acedendo Timor-Leste à ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático)", o país pode vir a ser "ponte de presença do empresariado português na Ásia".

Por seu lado, o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, disse que Portugal acompanha de forma muito próxima o desenvolvimento em Timor-leste, com quem tem "relações bilaterais excelentes".

Para o chefe do Governo português, o plano de desenvolvimento de Timor-Leste é uma "oportunidade grande" para que Portugal alie a vontade e sentimento de proximidade à necessidade de envolvimento no desenvolvimento do país.

http://economico.sapo.pt

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

ADB Kresementu Ekonomi Timor Leste Atinji 10%

DILI - Asian Development Bank (ADB) halo monitorizaaun iha nasaun Timor Leste katak, kresementu ekonomi Timor Leste atinzi ona 10% tanba despeza rekursu estado boot.

Lia hirak ne’e kasu husi representante presidente Eskitoria espersial TL, ADB Craig Sugden ba STL, iha Servisu Fatin Licidere, dili, kinta (15/09).

Tuir nia katak, Nasaun timor leste tinan 2011 depeza rekursu rasik orsamentu hamutuk Miliaun 1,265. Governu rasik orsamentu antiipa oramentu rekursu Seiaumenta kuazae dolar amerika miliaun 1,450 to’o tinan 2015.

Maibe prozetu investementu bele liu $ biliaun 3, tanba ne’e Despeza sei kontinua espansaun demanda agregada iha kontrusaun no indutria seluk, Atedementu publiku. Tanba ne’e Tuir saukat international kresementu ekonomi provaveralmente sei kontinua nivel a’as 10% tinan-tinan

Nasaun timor leste iha tinan 2010 implementa ona prozetu kontraktor sira iha distritu hotu bele loke kampong servisu ba joven sira laiha servisu.

Nia hatete katak, folin minarai sae iha merkadu fornese rekursu finaseiru aumenta sustenta iha investementu publiku no despenza korente oin-oin.

Nasaun timor leste hadia setor produktividade hanesan produsaun aihan, iha exportasaun kafe 65% ba nasaun seluk hodi aumenta investementu orsan tama nasaun Timor Leste hodi ajuda kresementu ekonomi ihanasaun timor leste.

Maibe reseita minarai bele hasae kresementu ekonomi timor leste tanba agora minarai folin sae ihamerkaduria,tanba ne’e mantein nafatin kresementu ekonomi 2030 halakon numeru pobreza iha TL.

Iha parte seluk Asassor ADB, Antonio Vitor, hatete katak, Nasaun timor leste kresementu ekonomi atinzi ona 10% tanba rekuru orsamentu boot bele halo invetementu nasaun timor leste hanesan loke banku NaSional Comersial timor leste, bele planu hadia Estrada iha distritu Dili ba to’o Mota Ain, hanesan Program tinan lima nia laran aujda hasae kresementu ekonomi.

"Ami planu tinan 2015-2030 nasaun timor leste bele redus halao ona numeru pobreza maibe inportante governu ho setor pribadu tenki dezemvolve setor investementu hodi bele fo servisu ba timor oan seidauk servisu nomos hadia povu nia moris liu husi hadia Estrada no be’e mos elektrisidade povu bele hetan dezemvolventu ekonomi," Hatete nia

Nia hatete katak, Estrada mos bele apoiu kresementu ekonomi tanba dala diak povu lori produtu local mai merkadu hodi hetan finaseiru, no bele halao aktividade bisnis seluk.

Dala diak trasporte tula sasan mai iha perbatass entaun sasan fa’an folin baratu hodi tulun povu bele sosa hodi apoiu kresementu ekonomi. Entertantu Ministru ekonomi e dezemvolmentu (MED), hatete katak, kresementu ekonomi timor leste tinan 2011 atinzi 10% tanba ita orsamentu boot husi mina rai hodi halo investementu banku nasional comersial timor leste hodi fo kredit ba povu ki’ik bele hetan redementu orsan.

Dezemvolventu ekonomi lao dadauk ita investemnentu setor setor invetementu publiku koperativa, Lao iha distritu sanulu resin tolu, nomos setor pribadu lao tanba fo prozetu kompania timor oan pakote PDD, pakote Reperendum loke kampong servisu ba ita nia timor laihetan servisu.

Nia hatete katak, maske numeru pobreza 2007 sae 49% mai tinan 2009 tun 41%, dadus hetan banku mundial ne’eduni iha mudana ba dezemvolventu ekonomi, hau fiar katak, ita mantein nafatin kreementu ekonomi tinan lima bele redus ona numeru ema kiak iha nasaun Timor Leste.jef (STL, 19/9)

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

OJE 2012 Prioridade Harii Banku Nasional Investementu

DILI - Ministeriu Ekonomi e Dezemvolmentu (MED) nia planu, Orsamentu Jeral do Estadu (OJE) 2012 utiliza ba prioridade liu atu harii Banku Nasional Investementu hodi tulun ba setor pribadu hodi investe sira nia modal capital atu bele dezemvolve ekonomi rai laran .

Ministru Ekonomia no Dezenvolvimentu, Joao Mendes Goncalves hatete OJE 2012 apresenta ona iha gabinete ministru hamutuk $17.252 Miloens dolar amerikano hanesan pakote Despensa rekorente $8. 248 dolar Amerikano, pakote capital dezemvolventu $9.8 Miloens dolar amerikano. Nia hatete katak, transparensia publika mos nia hatama proposta osan total $ 11, 384 dolar Amerikano. Maibe orsamentu $11,384 hodi harii banku porzemplo 5 miloens tau iha BNCTL, hodi loke suku sais iha distritu hotu. Tanba loke uluk iha distritu sanulu resin ida hela distritu rua hanesan Liquisa no Manatuto. Maibe 7 miloens tau capital social iha banku nasional investementu, hodi fo kredit ba povu ki’ik halao aktividade negosiu, nomos orsan $ 384 hodi loke unidade banka mobile iha distritu hotu.

Ho orsamentu Jeral tinan ne’e prioridade harii banku hodi rehabilitasaun uma banku Nasional investementu hodi ajuda emprejariu hodi investe modal capital. MED persija osan boot hodi hadia banku nasional investementu, persija rai iha banku hodi bele fo inpresta ba setor pribadu hakarak inpresta.

Iha parte seluk Vise MED Cristiano da Costa mos hatete katak, MED orsamentu ano fiscal 2012 hari’i banku Nasional investe hodi bele fo tulun ba setor pribadu hodi investe modal saham. Governu tau orsamentu BNCTL hodi fo kredit ba povu ki’ik hodi aktividade bisnis. Nomos loke centru formasaun iha distritu hodi ajuda negosiate kapasita sira utiliza orsan ne’ebe kredit husi banku Nasional komersial timor leste bele halao negosiu diak tanba dirasaun instituto de apoiu emprejarial (IADE) fo formasaun ba emprejariu kona gestaun ,hodi maneja orsan diak bele negosiate hetan lukru. jef

STL - 14 Setembru 2011

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Valor estratégico de Timor-Leste desperta interesse da China


LISBOA, PORTUGAL [ ABN NEWS/MACAUHUB ] — O valor estratégico de Timor-Leste está a despertar o interesse da China, numa altura de duplicação das trocas comerciais entre os dois países, afirma o analista Pedro Seabra, do Instituto Português de Relações Internacionais e Segurança (IPRIS).

Para Seabra, exemplo do olhar atento da China para Timor-Leste é o financiamento concedido para a construção de várias instalações governamentais timorenses, incluindo o Ministério da Defesa e o quartel-general das Forças Armadas, bem como a compra de dois barcos patrulha “Shanghai III” no ano passado.

Mais recentemente, informações veiculadas em imprensa especializada indicam que a China “já tentou tirar maior partido do valor estratégico” de Timor-Leste, “especialmente tendo em mente o contexto regional e internacional remanescente”, escreve o analista português em recente relatório sobre Timor-Leste.

Segundo Pedro Seabra Pequim terá abordado em finais de 2007 as autoridades timorenses no sentido de instalar um radar para monitorizar a navegação no estratégico Estreito de Weitar.

Apesar de o projecto não se ter concretizado, o analista cita o primeiro ministro Xanana Gusmão, em Setembro de 2010, dizendo que Díli está “firmemente empenhada em aumentar a cooperação bilateral na área militar com países amigos que oferecem apoio desinteressado” e que “os irmãos e irmãs chineses são claramente parte deste grupo”.

A China ofereceu a Timor-Leste os palácios da Presidência e dos Negócios Estrangeiros, bem como o edifício do Centro de Estudos Diplomáticos, que tem como missão melhorar a qualidade da formação dos diplomatas do país.

Além das infraestruturas, a cooperação entre os dois países estende-se à agricultura, com o desenvolvimento de um projecto inovador de introdução de arroz híbrido.

As trocas comerciais entre a China e Timor-Leste aumentaram significativamente desde 2008 e este ano são as que registam maior aumento no conjunto dos 8 países delinqua portuguesa.

Segundo dados oficiais chineses, importações e exportações para Timor-Leste registam aumento superior a 110 por cento este ano.

Timor-Leste regista nos últimos três anos um crescimento económico robusto, em torno dos 12 por cento.

Na 3ª conferência ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, o chefe de Estado timorense, José Ramos Horta, defendeu que as relações empresariais entre Timor-Leste e a China permitiram uma “explosão” benéfica de investimento – na hotelaria, restauração, materiais de construção, electrodomésticos, mobiliário e pequeno comércio.

Destacou ainda “as manifestações de solidariedade e apoio dos governos da República Popular da China e da Região Administrativa Especial de Macau (…) desde 2000, através da oferta de equipamentos, financiamento de quadros timorenses, no acolhimento de jovens estudantes na Universidade de Macau e noutras universidades, financiados com a atribuição de 25 bolsas de estudo pelo governo da China e pelo executivo de Macau”.

Para Pedro Seabra, “é cada vez mais claro que Timor-Leste está lentamente, mas cuidadosamente, a tecer uma tapeçaria geopolítica elaborada”, baseada na diversificação dos seus parceiros, embora alinhada com a Austrália e logo também com os Estados Unidos.

sábado, 23 de julho de 2011

Economia de Timor-Leste vai crescer este ano 10%

Manila, Filipinas, 20 Jul – A economia de Timor-Leste vai manter este ano um crescimento de 10%, impulsionada pelo aumento dos preços do petróleo e pelo investimento público, informou o Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD) num relatório divulgado segunda-feira em Manila.

De acordo com o relatório do BAD de acompanhamento das economias do Pacífico, Timor-Leste é a economia do Pacífico que mais vai crescer este ano, seguida da Papua Nova Guiné (8,5%), impulsionadas pelo aumento dos preços do petróleo e do investimento público e pelas receitas derivadas da extracção de recursos.

As Ilhas Salomão são a terceira economia da região com um crescimento assinalável, de cerca de 7,5%, impulsionada pela retoma da mineração de ouro e pelo aumento da exploração de madeira. (macauhub)

terça-feira, 19 de julho de 2011

Banco Asiático de Desenvolvimento destaca forte crescimento em Timor-Leste, em 2011

Díli, 19 jul (Lusa) -- A economia de Timor-Leste vai manter este ano um crescimento de 10 por cento, impulsionada pelo aumento dos preços do petróleo e pelo investimento público, revela o mais recente relatório do Banco Asiático de Desenvolvimento.

De acordo com o relatório do BAD de monitorização das economias do Pacífico, divulgado segunda feira em Manila, Timor-Leste é a economia do Pacífico que mais vai crescer este ano, com uma expansão na ordem dos 10 por cento, seguida da Papua Nova Guiné (8,5 por cento), impulsionadas pela alta do preço do petróleo e pelo aumento do investimento público e na extração de recursos.

As Ilhas Salomão são a terceira economia da região com um crescimento assinalável, de cerca de 7,5 por cento, impulsionada pela retoma da mineração de ouro e pelo aumento da exploração madeireira.

As restantes 11 economias estudadas apresentam um crescimento médio bastante mais modesto, de 1,5 por cento em 2011, com a perspetiva de subirem para 1,9 por cento em 2012.

O relatório de julho do BAD assinala com preocupação a tendência inflacionária em 2011 na região, que deverá rondar os 8,4 por cento, com particular atenção a Timor-Leste, Papua Nova Guiné e Ilhas Fiji, economias fortemente dependentes das importações e por isso bastante sensíveis às flutuações dos preços dos bens alimentares e dos combustíveis.

O BAD produz no relatório uma recomendação geral para esses países se resguardarem dessa volatilidade dos preços, criando reservas de segurança alimentar pela diversificação da sua base agrícola e explorando energias alternativas.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

UN report urges Timor-Leste to use oil wealth to boost other economic sectors

3 May 2011 – A United Nations report released today recommends that Timor-Leste should use its oil wealth to boost sustainable development in the other sectors of the fledgling South-East Asian country’s economy and reduce inequality between urban and rural communities, according to a United Nations report released today.

The Timor-Leste National Human Development Report 2011, launched by the UN Development Programme (UNDP) and President Jose Ramos-Horta, finds that significant strides have been made in poverty alleviation since 2007, but about 41 per cent of the rural population still lives in poverty.

The report, entitled “Managing Natural Resources for Human Development: Developing the Non-Oil Economy to Achieve the MDGs [Millennium Development Goals],” presents the achievements of the country, thus far, and proposes strategies for further development.

Timor-Leste’s Human Development Index (HDI) value places the country in the medium human development category, with a ranking of 120th among 169 countries reporting.

Between 2005 and 2010, Timor-Leste’s life expectancy at birth increased by more than two years, while the average years of schooling remained the same. The country’s gross national income per capita increased by 228 per cent.

The report recognises that the economic and social impact of the country’s 2006 political crisis and strife were severe, but notes that subsequent administrations have worked hard to address the underlying issues contributing to the crisis, and to establish national priorities for development.

It notes that despite the setback, Timor-Leste has managed to recover and achieve high rates of growth, largely due to increased global oil prices and higher public spending. The report highlights the need for equitable growth.

“Policies to address levels of poverty cannot rely solely on the ‘trickle-down’ effect of petroleum wealth, but as shown by the experiences of countries in the South-East Asian region, policies and programmes must be put in place to ensure that growth is inclusive,” according to the report.

The challenge for Timor-Leste in the coming years will be how best it uses revenue from its Petroleum Fund to promote the development of the non-oil sectors of the economy.

The focus should be on “how the country’s petroleum wealth can most effectively be used for implementing pro-poor economic growth, developing the rural sector, enabling poverty reduction, facilitating employment generation and promoting private sector development,” adds the report.

The agricultural sector provides livelihoods for around 70 per cent of the population of Timor-Leste, with most people surviving largely on subsistence agriculture.

“Improving livelihoods in the rural sector requires sustainable improvements in a number of key strategic areas, most notably in agricultural productivity, promoting crop diversification, developing agricultural processing and in enabling the marketing of products – particularly those with export potential.”

In addition, the report identifies a number of other rural industries that are suitable for development – fishing, for example, could be expanded through greater investment in boats, ice factories and transport. Ecotourism also has potential.

quinta-feira, 24 de março de 2011

A economia de Timor Leste tal como vista pelo Banco Mundial

O Banco Mundial acaba de publicar um update das suas análises sobre a evolução da economia da Ásia-Pacífico como um todo e de vários dos seus países em particular. O relatório pode ser encontrado aqui.

Nas suas páginas 103 e 104 pode encontrar-se a análise sobre a evolução recente da economia de Timor Leste (clique nas imagens abaixo para as aumentar e tornar o texto legível, sff):


quarta-feira, 16 de março de 2011

Comércio externo de Timor Leste

No quadro abaixo indicam-se os principais parceiros comerciais de Timor Leste quanto às importações deste, os valores destas provenientes de cada um deles (em milhares de USD) e o seu peso (%) no total das importações.


No quadro abaixo dá-se informação sobre os principais tipos de produtos importados. Note-se, por exemplo, que o peso dos "petróleo e derivados" e "veículos" atinge, normalmente, mais de 1/3 das importações.

As exportações, que raramente chegam aos 10 milhões de USD/ano, são apenas de café ou pouco mais. O petróleo e gás natural não são contabilizados como exportações do país por a sua exploração ser feita em "território" (marítimo) internacional (conjunto de Timor Leste e da Austrália).
Publicada por A. M. de Almeida Serra

Taxa de inflação em Timor Leste

Em Janeiro passado a subida dos preços relativamente ao mês anterior (Dezembro de 2010) foi de 1,1%. Nos três anos anteriores (2008 a 2010) a mesma taxa mensal foi, em média, 1%.Aquela subida de 1,1% dos preços trouxe como consequência que a taxa de inflação em Janeiro deste ano relativamente a Janeiro do ano passado (inflação homóloga) foi de 8,3%. No ano passado tinha sido de 3,7%.Por sua vez, a taxa média anual de inflação (crescimento da média do Índice de Preços no Consumidor nos 12 meses terminados em Janeiro2011 face à mesma média dos doze meses terminados em Janeiro de 2010) foi de 7,2%.Esta é a taxa considerada mais correcta pelos economistas, sendo a preferida pelas instituições económicas internacionais para medirem a inflação num país. Ela significa que, em média, os consumidores (que somos todos nós...) perderam um pouco mais de 7% do seu poder de compra --- se os seus rendimentos não foram aumentados na mesma medida, que é o que tende a acontecer com quem recebe salários ou outros tipos de rendimentos fixos.
Publicada por A. M. de Almeida Serra

Finalmente, o esperado relatório do FMI sobre a economia de Timor Leste

Depois de em Outubro passado ter estado em Timor Leste uma missão do FMI para recolher elementos para o relatório anual que usualmente publica sobre cada um dos seus membros, o Fundo Monetário Internacional acaba de publicar a sua análise sobre a economia do país.



Nas recomendações acima permitimo-nos assinalar especialmente (a amarelo) aquelas que nos parecem essenciais: por um lado, a de é necessário um ritmo de crescimento das despesas de capital mais moderado de modo a poder ser acompanhado pelas necessárias melhorias dos limites impostos pela [fraca] capacidade interna de produção --- e, acrescentaríamos nós, pelas melhorias da capacidade de implementação; e, por outro, a necessidade de um abrandamento do ritmo de cresciemento dos gastos públicos para diminuir as pressões inflacionistas que eles [e outros factores] estão a gerar na economia nacional.



Publicada por A. M. de Almeida Serra

sexta-feira, 4 de março de 2011

Autoridades timorenses estudam compra de dívida portuguesa

A ministra das Finanças timorense, Emília Pires, revelou hoje ter entregue ao Presidente da República um estudo sobre a viabilidade da aplicação do rendimento do Fundo Petrolífero na compra de dívida portuguesa.

Em declarações à Lusa, a ministra das Finanças confirmou a existência de um estudo sobre a possibilidade de compra da dívida portuguesa, em que foi analisado o risco e o rendimento.

«Estudámos essa possibilidade e fomos ver, inclusive o histórico português. Portugal já por seis vezes entrou em incumprimento na sua História, mas não é só Portugal: outros países na Europa também entraram em crise e não pagaram. Nós temos de saber tudo isso para tomarmos decisões», disse.

A hipótese de Timor-Leste e outros países de Língua Portuguesa virem a comprar dívida portuguesa foi lançada em Novembro pelo Presidente Ramos-Horta, em declarações à margem do Fórum Macau entre a China e os países da CPLP.

A estratégia política de aplicações do Fundo Petrolífero é de competência governamental, cabendo a sua gestão operacional à Autoridade Bancária de Pagamentos (banco central).

Emília Pires afirmou estar já na posse dos estudos necessários a uma eventual compra de dívida soberana portuguesa, para que a decisão possa ser fundamentada.

«Esse é o meu trabalho e tenho esses estudos já feitos, que depois exponho a todos os intervenientes para quando tomarmos uma decisão podermos estar bem cientes do que fazemos», declarou.

Emília Pires, que hoje se encontrou com o Presidente da República para expor as possibilidades de diversificação do Fundo Petrolífero, disse à Lusa que está afastada a hipótese de compra de dívida portuguesa, antes de ser feita a revisão da Lei do Fundo Petrolífero, que o governo pretende remeter ao Parlamento durante este mês.

«Por agora não há oportunidade para investir mais do que o que já fizemos (sem ser no tesouro norte-americano). Os dez por cento que a Lei do Fundo Petrolífero, na actual redação permite, já estão completamente aplicados, e com tudo o que já fizemos não vamos conseguir obter mais do que 1,9 por cento, que fica abaixo dos três por cento (de rendimento sustentável estimado que a Lei estipula)», disse.

De acordo com o último relatório da Autoridade Bancária de Pagamentos, o fundo soberano de Timor-Leste fechou o ano com 6.903,99 milhões de dólares.

A Lei do Fundo Petrolífero, que só este ano pode ser revista, determina que apenas 10 por cento das receitas do petróleo podem ser aplicadas noutros produtos financeiros e que obrigatoriamente 90 por cento têm de ser utilizados na compra de títulos dos Estados Unidos, em dólares.

De acordo com o que Emília Pires adiantou à Lusa, a proposta de revisão que o governo irá submeter ao Parlamento altera essas percentagens, reduzindo para 50 por cento a obrigatoriedade de aplicação em títulos do tesouro, que deixa de ser exclusivamente nos Estados Unidos, podendo ser feita a compra de dívida de outros países, e permite que o remanescente seja investido noutras aplicações.

Lusa/SOL

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Paralisação da Líbia e Argélia pode atirar petróleo para 220 dólares

SAPO TL – 24 fevereiro 2011


De acordo com o Diário Económico, os conflitos no Médio Oriente podem provocar uma ruptura nas exportações dos países produtores e provocar um choque petrolífero.

O alerta é dado pelos especialistas do Nomura, que avisam ainda para a possibilidade de a produção de petróleo poder descer para os níveis da altura da Guerra do Golfo.

Segundo os analistas do banco nipónico, "se a Líbia e a Argélia interrompem a produção de petróleo ao mesmo tempo, os preços deverão disparar acima dos 220 dólares o barril, sendo que a capacidade de produção da Organização dos Países Produtores de Petróleo (OPEP) deverá ser reduzida para 2,1 milhões de barris diários, valores idênticos aos vistos durante a Guerra do Golfo e quando os preços chegaram a bater os 147 dólares, em 2008", lê-se na nota do banco japonês, libertada ontem.
A OPEP tem, actualmente, uma capacidade de produção na ordem dos 5 milhões de barris diários, segundo a Agência Internacional de Energia. A Argélia produziu, no mês passado, 1,25 milhões de barris de petróleo por dia, enquanto a produção líbia ascendeu aos 1,59 milhões de barris diários, informa o Diário Económico.

"A comparação mais óbvia é com os anos da Guerra do Golfo", durante a qual a capacidade de produção da OPEP caiu para 1,8 milhões de barris e o preço do petróleo disparou 130% em sete meses, lê-se no mesmo documento, citado pela Bloomberg.

No entanto, o banco diz ainda que esta previsão dos 220 dólares pode ficar abaixo da realidade, tendo em conta que os especuladores de mercado são agora muito mais activos do que há vinte anos.Há uma semana que a Líbia enfrenta violentos protestos contra o Governo de Kadhaffi, no poder há 41 anos, tal como acontece na Argélia.

No entanto, neste último país a situação está bastante mais controlada, tendo mesmo sido levantado, ontem, o estado de emergência que tinha sido decretado dias antes.Na sessão de ontem o barril de 'brent', a referência para as importações portuguesas, já esteve a negociar acima dos 111 dólares, em Londres. Em Nova Iorque o ‘crude' aproxima-se dos 100 dólares.

**SAPO Timor Leste com Diário Económico

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Fundo Petrolífero: 6,9 mil milhões de USD no fim de 2010

A Autoridade Bancária e de Pagamentos de Timor-Leste, a entidade responsável pela gestão corrente do Fundo Petrolífero, divulgou hoje o relatório trimestral nº 22, sobre os resultados da gestão do Fundo durante o último trimestre de 2010.As principais conclusões são que:a) o capital do Fundo era, em 31 de Dezembro de 2010, de 6,9 mil milhões de dólares americanos, um crescimento de 300 milhões relativamente ao trimestre terminado em 30 de Setembro e apesar de...b) o Governo ter solicitado a transferência para a sua conta de uma verba de 436 milhões de USD;c) As entradas brutas de dinheiro foram de 762 milhões de USD.O gráfico abaixo sintetiza a evolução do capital do Fundo desde a sua criação em Setembro de 2005 bem como o valor retirado em cada trimestre pelo Governo para financiamento do OGE.


Por sua vez, no gráfico abaixo apresentam-se as percentagens das receitas anuais do Fundo solicitadas pelo Governo para financiar o Orçamento. Entre parenteses figura o montante (em milhões de USD) das transferências anuais efectuadas. Note-se o crescendo da percentagem e o facto de em 2010 terem atingido um pouco mais de 1/3 das receitas, quando no ano anterior a percentagem tinha sido de quase 28%. O baixo valor de 2008 deve-se em boa parte ao facto de as receitas petrolíferas nesse ano terem sido especialmente elevadas devido ao aumento do preço do petróleo que se verificou nesse ano.





Publicada por A. M. de Almeida Serra

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Timor-Leste poderá ser um dos países com crescimento económico mais rápido em 2011

As previsões estimam que Timor-Leste esteja n o top 10 mundial das economias de crescimento rápido em 2011, avança a agência noticiosa Portuguese News Network.

21 de Janeiro de 2011, 16:49

Timor-Leste estava no ranking em 2008, atingiu o maior índice de crescimento económico da região em 2009 e, agora, desde o Economist à Central Asian Newswire, já se fala novamente de Timor-Leste. As previsões avançadas para o país, surgem após três anos de sólidas taxas de crescimento (na ordem dos dois dígitos) e de lucros recordistas no sector do petróleo.

De acordo com a Portuguese News Network, as previsões de crescimento da economia timorense surgem numa altura em que o Governo usa o orçamento de 2011 para investimentos em infra-estruturas, recursos humanos e desenvolvimento sectorial. O Fundo para Infra-estruturas («Infrastructure Fund») e o Fundo para o Desenvolvimento de Recursos Humanos («Human Capital Development Fund»), dois dos principais fundos, serão os veículos para um investimento mais simplificado, coordenado e eficiente nos sectores-alvo.

Embora Timor-Leste seja o país do mundo mais dependente de petróleo, em 2007, uma agenda de reformas impulsionadas por políticas fiscais expansionistas mudaram radicalmente a paisagem social e económica do país. Entre 2007 e 2009, 96 000 pessoas conseguiram sair da pobreza extrema, o que significa um decréscimo da pobreza de 9%.

O Orçamento de Estado para 2011, no valor de 985 milhões de dólares, foi aprovado na generalidade pelo Parlamento e é aquele que, até agora, mais dedicou à reconstrução do país e às pessoas, providenciando oportunidades de emprego, educação, formação, transferências de dinheiro regulares para os mais vulneráveis e medidas na área da segurança alimentar, entre outros.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Timor - Uma rampa para o relançamento da Economia portuguesa

Ricardo Alves Silva*
12:59 Quarta feira, 5 de Janeiro de 2011

Muito se tem escrito e especulado, ao longo das últimas semanas, acerca da possibilidade do Fundo Petrolífero de Timor constituir uma espécie de tábua de salvação para as contas públicas portuguesas.

Como se vem tornando hábito sempre que se fala de Timor, parece-nos que o coração falou mais alto do que a razão, pois a possibilidade do Estado timorense vir a investir em títulos da dívida portuguesa depende de vários fatores - mormente uma alteração à Lei do Fundo Petrolífero e, posteriormente, uma decisão financeira quanto à competitividade dos títulos portugueses. Por outro lado, não nos parece que esta solução resolva os problemas estruturais da economia nacional. Contudo, isto não significa que Timor não possa ter um papel importante para o relançamento da economia nacional.

O primeiro facto que um observador treinado em detetar oportunidades vê ao chegar a Timor-Leste é o enorme potencial de desenvolvimento do país. Um olhar desatento e pessimista dirá que falta quase tudo. Um olhar empreendedor verá facilmente que as oportunidades são inúmeras. De facto, como as empresas portuguesas têm descoberto, sobretudo em África, os países em desenvolvimento e, ou, em reconstrução apresentam ótimas oportunidades de negócio. Tem sido assim em Angola e Moçambique, em Marrocos e na Argélia, entre outros. Timor não só não é exceção, como ainda tem vários pontos que o distinguem de outros mercados emergentes.

Em primeiro lugar, a legislação local é flexível, moderna e atraente para o investidor, sendo de destacar a aceitação pelo Estado Timorense da arbitragem ICSID para resolução de litígios com investidores estrangeiros. De resto, não existem grandes entraves à entrada de capital estrangeiro na economia, nem obstáculos ao repatriamento de lucros e dividendos. O nível de tributação não é elevado, e a legislação fiscal é simples, prática e moderna, seguindo o modelo da OCDE. A lei laboral também é sobremaneira flexível. Por último, o Governo aprovou, recentemente, um novo pacote legislativo para regulamentar a atividade de construção civil. Se aliarmos ao panorama jurídico o estado atual das finanças públicas do país (com superavits sucessivos) e as opções orçamentais para 2011, podemos concluir com segurança que Timor constitui, neste momento, uma oportunidade de ouro para as empresas portuguesas.

A importância de Timor para o relançamento da economia portuguesa dever ser vista, pelo menos a curto prazo, mais nas oportunidades criadas pelo Orçamento de Estado para 2011, do que na eventualidade de investimento através do Fundo Petrolífero. De facto, com uma dotação orçamental de USD 405,9 milhões para despesas de desenvolvimento, e um plano ambicioso de construção de habitações e infraestruturas básicas, o país é tão atraente que seria um erro as empresas portuguesas deixarem passar mais esta oportunidade de internacionalização.

*Sócio da Miranda Correia Amendoeira & Associados

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

O processo de gestão orçamental de Timor Leste: uma análise pelo FMI

O Fundo Monetário Internacional publicou há poucos meses uma análise sobre o desempenho do sistema de gestão orçamental de Timor Leste. Pode obter este documento aqui.As imagens abaixo são das 3 primeiras páginas do sumário executivo do documento. Este, como habitual na documentação do Fundo, está escrito em inglês .


Do texto, permita-se-nos realçar o que se poderá considerar a "moral da história":
"Overall, Timor-Leste has made solid progress in strengthening PFM systems in just a very few years.
This PEFA assessment focuses on the PFM performance over the period 2007–10. An initial assessment led by the EC took place in 2007.
Improvements were measured in 12 of the 29 applicable indicators. The improvements are often modest, but underpinned by real changes in work practices, legislation, and IT systems. Most notable are the gains made in the comprehensiveness of fiscal information, fiscal transparency, funding predictability, and timeliness and quality of bank reconciliation and financial statements.
Legislative scrutiny and the external audit process also improved somewhat. The assessment also reveals that on several indicators the 2007 PEFA assessment was overly positive on the outcomes. This leads to real accomplishments not being reflected in higher indicator scores.
Substantial weaknesses in the PFM system remain. The relative strengths of the MOF are diminished by gaps in the PFM system elsewhere. An independent, external auditor is missing, internal audit is almost non-existent, the budget coverage is incomplete, and budget planning and implementation capacity in line ministries are still weak.
There has been some slippage in performance also, as this PEFA exercise shows, for example on orderliness of the budget process, development of sectoral investment strategies, multiyear budgeting, and procurement.
While not measured directly, the dependence of the PFM system on foreign international experts is still large, and issues of integrity in procurement and tax administration remain a concern with regard to the overall effectiveness of the public administration."