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domingo, 9 de novembro de 2008

G20 defendem acção coordenada de combate à crise financeira

O G20 querem que o FMI tenha um papel
dominante na minimização do risco
de uma eventual nova crise

G20 defendem acção coordenada de combate à crise financeira
Cimeira termina no Brasil
09.11.2008 - 17h19
Por AFP



A reunião ministerial do G20 terminou hoje em São Paulo com uma posição consensual sobre a necessidade de uma acção coordenada que combata a crise financeira mundial, garantindo da sua parte que irão ser tomadas medidas “para restaurar a confiança e a estabilidade dos mercados”.
No final do encontro, o ministro das Finanças brasileiro, Guido Mantega, disse aos jornalistas que os detalhes dessa acção coordenada ainda não foram finalizados e que ainda falta um acordo quanto às propostas para aumentar o regulamento dos mercados financeiros.
Também o titular da pasta das Finanças no governo britânico, Steve Timms, confirmou que os ministros e os bancos centrais dos países do G20 chegaram a um acordo sobre a necessidade de uma reforma das instituições financeiras internacionais perante a crise que afecta as economias mundiais.Christine Lagarde, ministra das Finanças francesa, assegurou igualmente, no final da cimeira, que os países do G20 manifestaram no encontro em São Paulo “uma convergência com vista a uma resposta a curto prazo” à crise, sublinhando o consenso sobre a “necessidade absoluta” de restabelecer os circuitos financeiros.
Num comunicado divulgado após a reunião ministerial, os ministros das Finanças e os governadores dos bancos centrais dos países do G20 anunciam que decidiram “tomar todas as medidas necessárias para restaurar a confiança e a estabilidade dos mercados e minimizar o risco de uma eventual nova crise”.
Na nota final é ainda defendido que o Fundo Monetário Internacional (FMI) “deve ter um papel dominante nessa tarefa, em conformidade com o seu mandato”.A reunião ministerial, que decorreu este fim-de-semana, teve como principal objectivo preparar a cimeira de 15 de Novembro, em Washington, que deverá definir acções colectivas para responder à pior crise financeira mundial desde 1929, que originou a grande depressão económica dos anos 30.



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