O estudo, elaborado pela Conferência da ONU sobre o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad), indica que o crescimento médio nos 50 países analisados chegou a ser de 7% ou mais no biênio 2005-2006, um nível não alcançado em 30 anos.
No entanto, este progresso econômico não representa avanços em matéria social, pois o número de pobres que dispõem de menos de US$ 2 por dia para cobrirem suas necessidades básicas aumentou para 581 milhões ao invés de diminuir.
As informações dão mais ênfase à "pobreza absoluta", ou seja, àquelas pessoas que vivem com menos de US$ 1 por dia - o que representava 36% da população em 2006, frente a 44% em 1994.
No entanto, este progresso econômico não representa avanços em matéria social, pois o número de pobres que dispõem de menos de US$ 2 por dia para cobrirem suas necessidades básicas aumentou para 581 milhões ao invés de diminuir.
As informações dão mais ênfase à "pobreza absoluta", ou seja, àquelas pessoas que vivem com menos de US$ 1 por dia - o que representava 36% da população em 2006, frente a 44% em 1994.
Na apresentação do relatório, o secretário-geral da Unctad, Supachai Panichpakdi, disse que o desequilíbrio entre crescimento econômico e melhorias sociais reforça as inquietações a respeito da "vulnerabilidade destes países frente aos choques externos".
Nos casos de crescimento mais espetacular, estes foram apoiados pela exportação de matérias-primas, sobretudo de petróleo e minerais, assim como pelo aumento dos fluxos de capitais, pela ajuda internacional e pelo alívio da dívida externa para uma parte deles, explicou.
O crescimento destes países "não se baseou na melhora de sua capacidade produtiva nem na geração de emprego", lamentou Supachai, que lembrou que os países mais pobres foram os mais afetados pela crise de alimentos causada pelo aumento do preço de vários produtos básicos no mercado internacional. Esta situação acentua "a marginalização" dos países, que em muitos casos passaram de exportadores de alimentos a importadores líquidos em conseqüência do pouco investimento no setor agrícola. Assim, ao invés de reduzir gradualmente a dependência de sua economia das exportações de matérias-primas, os países menos desenvolvidos agora são mais dependentes delas do que no início desta década. Estas exportações representaram 77% do total no período entre 2004 e 2006, ao invés do 59% entre 2000 e 2002. Supachai afirmou que esta tendência é observada particularmente na África, pois "os países asiáticos menos adiantados se diversificaram para os produtos manufaturados", enquanto as pequenas ilhas "dependem das exportações de serviços, que são altamente voláteis". EFE
Nos casos de crescimento mais espetacular, estes foram apoiados pela exportação de matérias-primas, sobretudo de petróleo e minerais, assim como pelo aumento dos fluxos de capitais, pela ajuda internacional e pelo alívio da dívida externa para uma parte deles, explicou.
O crescimento destes países "não se baseou na melhora de sua capacidade produtiva nem na geração de emprego", lamentou Supachai, que lembrou que os países mais pobres foram os mais afetados pela crise de alimentos causada pelo aumento do preço de vários produtos básicos no mercado internacional. Esta situação acentua "a marginalização" dos países, que em muitos casos passaram de exportadores de alimentos a importadores líquidos em conseqüência do pouco investimento no setor agrícola. Assim, ao invés de reduzir gradualmente a dependência de sua economia das exportações de matérias-primas, os países menos desenvolvidos agora são mais dependentes delas do que no início desta década. Estas exportações representaram 77% do total no período entre 2004 e 2006, ao invés do 59% entre 2000 e 2002. Supachai afirmou que esta tendência é observada particularmente na África, pois "os países asiáticos menos adiantados se diversificaram para os produtos manufaturados", enquanto as pequenas ilhas "dependem das exportações de serviços, que são altamente voláteis". EFE
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