A China anunciou hoje a abertura do mercado chinês, com isenção total de taxas aduaneiras, às empresas que se fixem em Timor-Leste.
O objectivo, segundo os representantes chineses, é apoiar o rápido desenvolvimento da economia timorense.
O anúncio foi feito pelo conselheiro económico e comercial da Embaixada chinesa em Díli, Yang Donghui, numa conferência de imprensa que serviu também para apresentar aos jornalistas a zona de comércio livre (FTA) criada em janeiro pela China com a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), a que Timor-Leste se prepara para aderir.
A decisão do governo chinês de abrir o mercado às exportações timorenses, sem pagamento de direitos alfandegários, antecipa a entrada de Timor-Leste na ASEAN, ao atribuir facilidades semelhantes às que concede desde o início do ano aos países fundadores da ASEAN, no âmbito da área de livre comércio que vigora desde 01 de Janeiro, mas ainda com a 'nuance' de não obrigar a qualquer reciprocidade.
"A fim de promover o desenvolvimento económico de Timor-Leste e reforçar as relações económicas e comerciais entre a China e Timor-Leste, o governo chinês comprometeu-se a dar tratamento tarifário zero a 95 por cento dos produtos originários de Timor-Leste, conforme troca de cartas assinadas pelos dois governos em abril", declarou Yang Donghui.
Segundo o conselheiro económico e comercial chinês, "da parte da República Popular da China tudo está pronto para que, na primeira fase, 60 por cento dos produtos que figuram no acordo possam desfrutar da 'tarifa zero', o que abrange 4762 tipos de bens, tais como aves e outros animais, produtos aquáticos, produtos primários agrícolas, madeiras e mobiliário, máquinas, têxteis, minerais e muitos outros artigos".
"Tudo está pronto no lado chinês, e agora o governo timorense está a trabalhar afincadamente para concluir os procedimentos necessários, nomeadamente a certificação de origem. Esperamos que possam estar concluídos o mais rapidamente possível", disse.
Yang Donghui considera que, com o tratamento pautal zero, a China está a dar um forte contributo ao desenvolvimento timorense, tornando Timor-Leste um país mais competitivo e capaz de atrair investimento estrangeiro.
"Timor-Leste passa a ter aberta a porta do grande mercado chinês para as empresas que decidam fixar-se em Timor e estabelecer aqui as suas unidades de produção, e esta é uma política de tratamento preferencial dada pelo governo chinês que irá injetar novo vigor ao desenvolvimento económico de Timor-Leste. As empresas timorenses, beneficiando desse tratamento, vão também criar mais oportunidades de emprego", acentuou.
O anúncio chinês surge um dia após o ministro dos Negócios Estrangeiros de Singapura, George Yeo, se ter reunido com as autoridades timorenses para incrementar as relações comerciais entre os dois países.
Diário Digital/Lusa
O objectivo, segundo os representantes chineses, é apoiar o rápido desenvolvimento da economia timorense.
O anúncio foi feito pelo conselheiro económico e comercial da Embaixada chinesa em Díli, Yang Donghui, numa conferência de imprensa que serviu também para apresentar aos jornalistas a zona de comércio livre (FTA) criada em janeiro pela China com a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), a que Timor-Leste se prepara para aderir.
A decisão do governo chinês de abrir o mercado às exportações timorenses, sem pagamento de direitos alfandegários, antecipa a entrada de Timor-Leste na ASEAN, ao atribuir facilidades semelhantes às que concede desde o início do ano aos países fundadores da ASEAN, no âmbito da área de livre comércio que vigora desde 01 de Janeiro, mas ainda com a 'nuance' de não obrigar a qualquer reciprocidade.
"A fim de promover o desenvolvimento económico de Timor-Leste e reforçar as relações económicas e comerciais entre a China e Timor-Leste, o governo chinês comprometeu-se a dar tratamento tarifário zero a 95 por cento dos produtos originários de Timor-Leste, conforme troca de cartas assinadas pelos dois governos em abril", declarou Yang Donghui.
Segundo o conselheiro económico e comercial chinês, "da parte da República Popular da China tudo está pronto para que, na primeira fase, 60 por cento dos produtos que figuram no acordo possam desfrutar da 'tarifa zero', o que abrange 4762 tipos de bens, tais como aves e outros animais, produtos aquáticos, produtos primários agrícolas, madeiras e mobiliário, máquinas, têxteis, minerais e muitos outros artigos".
"Tudo está pronto no lado chinês, e agora o governo timorense está a trabalhar afincadamente para concluir os procedimentos necessários, nomeadamente a certificação de origem. Esperamos que possam estar concluídos o mais rapidamente possível", disse.
Yang Donghui considera que, com o tratamento pautal zero, a China está a dar um forte contributo ao desenvolvimento timorense, tornando Timor-Leste um país mais competitivo e capaz de atrair investimento estrangeiro.
"Timor-Leste passa a ter aberta a porta do grande mercado chinês para as empresas que decidam fixar-se em Timor e estabelecer aqui as suas unidades de produção, e esta é uma política de tratamento preferencial dada pelo governo chinês que irá injetar novo vigor ao desenvolvimento económico de Timor-Leste. As empresas timorenses, beneficiando desse tratamento, vão também criar mais oportunidades de emprego", acentuou.
O anúncio chinês surge um dia após o ministro dos Negócios Estrangeiros de Singapura, George Yeo, se ter reunido com as autoridades timorenses para incrementar as relações comerciais entre os dois países.
Diário Digital/Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário