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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Over-reliance on oil and gas threatens East Timor's economy

Biswas: 'Due to impact of protracted conflict, East Timor has faced difficulties in addressing high levels of poverty and malnutrition'
In the 12 years since independence, East Timor has experienced strong economic growth. But high inflation, unemployment and an over-reliance on gas reserves still plague the young nation, analyst Rajiv Biswas tells DW.

In May 2002, the Democratic Republic of Timor-Leste - better known as East Timor - became the youngest country in Asia to gain independence following a war with Indonesia. Violence had left the country and families torn apart, nearly 70 per cent of all buildings, homes and schools destroyed, and an estimated 75 per cent of the population was displaced, according to the World Bank. Click here...

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» Over-reliance on oil and gas threatens East Timor's economy
Source: http://www.dw.de/over-reliance-on-oil-and-gas-threatens-east-timors-economy/a-17868268

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Mudança de mentalidades é maior desafio para ter Economia Social de Mercado

30 de Julho de 2014, 14:43

Díli, 30 jul (Lusa) - O antigo primeiro-ministro timorense Mari Alkatiri afirmou hoje que o maior desafio para implementar uma Economia Social de Mercado em Oecussi é a mudança de mentalidades, que passa por investir um "capital de risco" na educação.

"O primeiro grande desafio é a transformação de mentalidades prevalecentes na nossa sociedade através da educação e do trabalho", afirmou Mari Alkatiri, no discurso proferido durante a tomada de posse como presidente da Autoridades da Região Administrativa de Oecussi.

Mari Alkatiri, também secretário-geral da Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin, único partido na oposição no parlamento timorese), foi nomeado na sexta-feira passada por decreto presidencial presidente daquela região, com o objetivo de desenvolver o projeto para a criação de uma Economia Social de Mercado no enclave timorense e na ilha de Ataúro, situada em frente a Díli.

"Há que ter consciência clara da necessidade de um capital de risco para ser investido na capacitação dos homens e mulheres de modo a prepará-los para a passagem necessária de uma situação de economia de subsistência para uma economia de escala", salientou Mari Alkatiri.

Segundo o secretário-geral da Fretilin, a Economia Social de Mercado que Timor-Leste defende significa a "inclusão de todos no processo de desenvolvimento económico e social".

"Um processo capaz de garantir emprego a todos mas, ao mesmo tempo, também abre caminho para a aquisição por todas as famílias de instrumentos financeiros de participação que garantam o retorno financeiro, económico e social para todos os cidadãos", afirmou.

Mari Alkatiri destacou também que o projeto visa uma maior "redistribuição da riqueza através de uma maior inclusão social e económica capaz de ampliar o mercado de modo a garantir maior rentabilidade do investimento".

O Presidente timorense, Taur Matan Ruak, afirmou que o projeto é importante para avançar para o desenvolvimento económico e social e que a população "espera resultados" de um projeto onde o Estado vai investir milhões.

"Este projeto tem de apostar na formação. Só um forte investimento nos recursos humanos poderá criar desenvolvimento", alertou o chefe de Estado timorense.

Participaram na cerimónia, que decorreu no Palácio da Presidência, o primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão, membros do governo, deputados, corpo diplomático.

A Zona Especial de Economia Social de Mercado, a desenvolver em Oecussi e Ataúro, pretende incentivar o desenvolvimento regional integrado através da criação de zonas estratégicas nacionais atrativas para investidores nacionais e estrangeiros.

O objetivo é retirar a Oecussi o estatuto de enclave e conferir-lhe o estatuto de polo de desenvolvimento nacional, sub-regional e regional, ficando Ataúro, no âmbito deste polo, direcionado para o turismo integrado.

No âmbito da criação daquela região, o primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão, e Mari Alkatiri realizaram em abril uma visita de trabalho a Oecussi para encontros com as autoridades tradicionais, religiosas e distritais para explicar o projeto, que inclui a construção de infraestruturas, nomeadamente um aeroporto, estradas e pontes.

MSE // FV.

Lusa/Fim

Sistema de Contabilidade Nacional de 2012 confirma o forte crescimento do PIB não-petrolífero de Timor-Leste

Díli, 30 de julho de 2014

A “Contabilidade Nacional 2000-2012 de Timor-Leste” foi oficialmente apresentada na passada sexta-feira, dia 25 de julho, na Reunião com os Parceiros de Desenvolvimento de Timor-Leste. Elaborado de acordo com o Sistema de Contabilidade Nacional das Nações Unidas de 2008, este conjunto de contabilidade macroeconómica fornece dados globais e consistentes que são importantes para a definição de políticas, análise e pesquisa.

Esta é a quarta edição da Contabilidade Nacional publicada pela Direção Geral de Estatística e permite comparações precisas sobre a atividade económica no período de 2000-2012.

A edição de 2014 confirma o forte crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) não-petrolífero de Timor-Leste. Em 2012 o PIB não-petrolífero de Timor-Leste cresceu 7.8% em termos de preços constantes, com um crescimento de 13.1% nas despesas de consumo final dos agregados familiares, associado a um crescimento significativo da agricultura de subsistência em 2012.

Os setores industriais que cresceram em 2012 foram os de Informação e Comunicação, com um aumento de 19.6%; a Agricultura, Florestas e Pescas, com um aumento de 14.6%; as atividades Imobiliárias, com um aumento de 14.4%; a Administração Pública, com um aumento de 11.0%; Minas e Pedreiras, com um aumento de 7.9% e o Comércio Grossista e Retalhista, com um aumento de 7.3%.

O PIB Total para Timor-Leste, em 2012, a preços correntes, foi de $5,579 milhões, correspondendo o setor petrolífero a 77.2% e o setor não-petrolífero a 22.8% do PIB total, um aumento na proporção da contribuição do não-petrolífero para o PIB, em comparação com os valores de 2011.

A Contabilidade Nacional 2000-2012 de Timor-Leste está disponível no sítio da Direção Geral de Estatística [http://www.dne.mof.gov.tl].

Ministro de Estado e da Presidência do Conselho de Ministros e Porta-voz Oficial do Governo de Timor-Leste.

http://timor-leste.gov.tl/?p=10456&lang=pt

sábado, 19 de julho de 2014

Timor-Leste: Relatório trimestral sobre o Fundo do Petróleo mostra resultados positivos

Díli - O relatório trimestral sobre o Fundo do Petróleo de Timor-Leste para o período que terminou a 31 de Março de 2014 diz que o saldo atingiu os 15,7 mil milhões de dólares (cerca de 12 mil milhões de euros). No início de 2013, o Fundo foi de 11,8 mil milhões de dólares (perto de 9 mil milhões de euros).

De acordo com a Lei do Fundo Petrolífero de 2005, este «deve contribuir para uma gestão sensata dos recursos petrolíferos, para o benefício das gerações actuais e futuras».

«A gestão de Timor-Leste do Fundo é reconhecida internacionalmente pela sua eficácia, alcançando uma pontuação de oito em dez para o 2.º trimestre de 2014, no Índice de Transparência do Instituto do Fundo Soberano», disse o gabinete do Conselho de Ministros.

«No último relatório do Índice de Governança de Recursos (2013), Timor-Leste está classificada em oitavo lugar em 58 países, no que diz respeito às suas práticas de comunicação, e 13.º lugar na classificação geral. Os relatórios trimestrais e anuais sobre o Fundo Petrolífero estão disponíveis no site do Banco Central de Timor-Leste».

Para permitir maiores retornos financeiros, enquanto limitar a exposição ao risco, a Lei do Fundo Petrolífero foi alterada em 2011 para permitir uma maior flexibilidade numa carteira de investimentos mais diversificada. A decisão de diversificar a carteira de investimentos para lá dos 90% de alocação para títulos do Tesouro dos Estados Unidos provou ser bem-sucedida, com o aumento da renda de investimento, que retornou para construir o fundo ao longo dos últimos três anos».

Em 2013 o Rendimento de Investimento Líquido gerado pelo Fundo somou 865 milhões de dólares. O porta-voz do V Governo Constitucional, o secretário de Estado Ágio Pereira, referiu que o «Fundo do Petróleo de Timor-Leste está a crescer bem e a gerar bons retornos que fortalecem a sua sustentabilidade».

A nossa estratégia de usar o Fundo Petrolífero para desenvolver os sectores críticos e apoiar a diversificação económica da nossa nação é positiva. Os melhores resultados serão alcançados quando todos os participantes deste processo fizerem a sua parte, que inclui o Governo gastar sabiamente, o sector privado exercer um trabalho de qualidade em tempo hábil e os alunos com bolsas de estudo terem bons resultados e investirem as suas habilidades para atingir um desenvolvimento saudável, seguro e próspero para Timor-Leste».

(c) PNN Portuguese News Network
2014-07

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Tomy Winata Ekspansi Bisnis Hingga ke Timor Leste

 Feby Dwi Sutianto - detikfinance
Kamis, 17/07/2014 10:33 WIB

Jakarta -Tomy Winata melalui Artha Graha Group melebarkan sayap usahanya hingga ke Timor Leste. Pria yang akrab disapa TW membidik proyek-proyek yang ada di eks Provinsi Indonesia tersebut.

"Sekarang dalam tahap negosiasi dan tarap penyelesaian. Itu anak perusahaan sendiri. Kami juga menyelesaikan perizinan dengan pemerintah Timor Leste," kata TW kepada detikFinance di Hotel Borobudur, Jakarta, Kamis (17/7/2014).

Tomy menilai Timor Leste sebagai negara yang memiliki potensi yang luar biasa. Selain itu, Artha Graha juga ingin berperan dan terlibat di dalam pembangunan infrastruktur dan properti yang ditawarkan Pemerintah Timor Leste.

"Di sana saya anggap secara komersial bagus. Secara investasi strategis. Ketiga adalah bukti legowo Indonesia. Saya pengusaha dan orang Indonesia. Kita legowo kemerdekaan Timor Leste dan kita ikut mengisi kemerdekaan dengan ikut pembangunan di Timor Leste," ujarnya.

TW menjelaskan Artha Graha Group belum berencana memperluas ekspansi bisnis di luar negara Timor Leste. Artha Graha masih fokus menjajaki proyek-proyek yang ada di Timor Leste.

"Belum ada. Saya sekarang hanya berpikir Timor Leste. Kalau negeri lain belum terpirkan. Karena di Timor Leste sebagai bukti Indonesia berbesar hati di dalam bergandengan tangan bersama dengan Timor Leste," ujarnya.

Sebelumnya Artha Graha Group bersama BUMN konstruksi yakni PT PP Tbk menerima proyek pembangunan gedung AGP Square di Dili, Timor Lester. Nilai proyek ditaksir bernilai Rp 1 triliun.

(feb/ang)

http://finance.detik.com/read/2014/07/17/103342/2639761/4/tomy-winata-ekspansi-bisnis-hingga-ke-timor-leste

sábado, 21 de junho de 2014

FMI defende crescimento sustentável de Timor com as políticas adequadas

O chefe da missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) que se deslocou a Díli entre 03 e 17 de junho defendeu hoje que Timor-Leste tem boas hipóteses de ter um crescimento sustentável se adotar as políticas adequadas.

"Com as políticas certas, Timor-Leste está bem posicionado para melhorar sustentadamente o nível de vida [no país], em consonância com os objetivos do Plano Estratégico de Desenvolvimento", disse Neil Saker, numa declaração hoje divulgada, depois de concluídas as Consultas do Artigo IV 2014 com os responsáveis timorenses.

Saker sublinhou que "as autoridades estão empenhadas na criação de uma estrutura fiscal transparente e responsável, que tem permitido que as receitas do petróleo sejam armazenadas através do Fundo do Petróleo".

O Chefe da missão classificou o Fundo como uma instituição "internacionalmente prestigiada" e que desempenha um papel fundamental em impedir a "praga dos recursos naturais" e tem acumulado bens que ultrapassam os 16 mil milhões de dólares (11,75 mil milhões de euros), aproximadamente o triplo do Produto Interno Bruto (PIB).

Ao longo de 14 dias, a missão do FMI reuniu-se com o ministro das Finanças, o governador do Banco Central de Timor-Leste, altos responsáveis governamentais, parceiros de desenvolvimento e representantes do setor privado e da sociedade civil para debater o recente desenvolvimento económico e as perspetivas de médio-prazo.

Fonte: http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=746499&tm=6&layout=121&visual=49

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Fiscalidade - Timor-Leste pediu a Portugal técnicos das finanças

O primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão, afirmou hoje que pediu ao Ministério das Finanças de Portugal técnicos para corrigirem problemas de assuntos fiscais em Timor-Leste.

"Tenho estado em contacto com a ministra das Finanças de Portugal para mandarem para aqui técnicos para verem o que falta, para corrigirem o problema dos assuntos fiscais, tanto no governo, como na legislação", afirmou Xanana Gusmão.

O chefe do governo timorense falava aos jornalistas no final de um encontro com o Presidente timorense, Taur Matan Ruak, para o informar sobre as visitas de trabalho realizadas a vários países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, incluindo Portugal.

Segundo Xanana Gusmão, o objetivo é que aqueles técnicos preparem também os atores do setor judicial na área fiscal.

"Portanto, estamos ainda na construção do Estado e enquanto não temos possibilidades e capacidade de firmar os nossos compromissos vamos pedindo ajuda", disse.

11:14 - 18 de Junho de 2014 | Por Lusa
Fonte: www.noticiasaominuto.com
http://www.noticiasaominuto.com/economia/236031/timor-leste-pediu-a-portugal-tecnicos-das-financas

terça-feira, 27 de maio de 2014

80% Kebutuhan Pokok di Timor Leste Diimpor dari Indonesia

Bagus Kurniawan - detikfinance
Senin, 26/05/2014 11:39 WIB

Foto http://finance.detik.com
Yogyakarta - Pihak pemerintah Timor Leste mengakui 80% barang-barang kebutuhan pokok di dalam negeri mereka masih disuplai dari Indonesia. Produk yang diimpor mulai dari produk ringan hingga produk elektronika.

"Kita masih banyak tergantung dari Indonesia. Ada 80% barang-barang yang berasal dari Indonesia. Sisanya dari negara lain seperti China, Australia dan lain-lain," ungkap Direktur Nasional Penelitian dan Pengembangan (DNPP) Kementerian Perdagangan Industri dan Lingkungan, Republik Demokratik Timor Leste, Jacinto Paijo di acara penandatanganan naskah kerjasama dengan Lembaga Pelatihan Smile Group, Yogyakarta, Senin (26/5/2014).

Ia mencontohkan hampir semua barang kebutuhan rumah tangga seperti elektronika, sembako hingga barang kebutuhan sehari-hari seperti korek api masih didatangkan dari Indonesia. Saat ini, ada banyak warga negara Indonesia yang berbisnis di Timor Leste.

"Ada banyak barang-barang yang belum bisa tergantikan sampai saat ini di sana, sehingga harus didatangkan dari Indonesia. Ada banyak sektor home industri dan UKM yang bisa diberdayakan saat ini," katanya.

Menurutnya, pemerintah Timor Leste terus menggenjot sektor ekonomi seperti di bidang pertanian menggalakkan perkebunan kopi, home industri, usaha mikro kecil dan menengah (UMKM) termasuk kerajinan. Perdagangan kopi sebagian besar di ekspor ke luar negeri terutama ke Amerika Serikat (AS).

"Meski sudah banyak investor yang masuk ke Timor Leste, termasuk dari Indonesia. Kemampuan kita masih minim baik infrastruktur dan SDM, sehingga perlu banyak belajar agar bisa meningkat," kata Jacinto.

Ia mengatakan pihaknya telah menjalin hubungan kerjasama dengan lembaga Smile Group sejak 6 tahun lalu untuk memberikan pelatihan peningkatan sumber daya manusia di bidang IT, database, penelitian dan lain-lain. Ada beberapa pegawai di lingkungan Kementerian Perdagangan, Industri dan Lingkungan yang mengikuti pelatihan selama 1 bulan di Indonesia.

"Sebagai negara baru, ke depan kita berharap sektor perdagangan dan industri bisa tumbuh baik dan terus meningkat sehingga perekonomian Timor Leste lebih baik," kata alumnus Magister Ekonomika Pembangunan (MEP) Universitas Gadjah Mada (UGM) ini.
(bgs/hen)

http://finance.detik.com/
read/2014/05/26/113924/2592259/4/80
-kebutuhan-pokok-di-timor-leste-diimpor-dari-indonesia

sábado, 24 de maio de 2014

Fundo Petrolífero de Timor-Leste com 15,7 mil milhões de dólares em Março

2014/05/22-Notícias

O valor do Fundo Petrolífero de Timor-Leste ascendia 15,7 mil milhões de dólares no final de Março passado, de acordo com um relatório quarta-feira  divulgado pelo Banco Central timorense.

No final de 2013, o valor do Fundo Petrolífero timorense era de 14,9 mil milhões de dólares.

O relatório, referente ao primeiro trimestre de 2014, refere que as entradas brutas de capital durante o primeiro trimestre foram de 543,65 milhões de dólares, dos quais 231,18 milhões em contribuições e 312 milhões em pagamentos de “royalties” provenientes da Autoridade Nacional de Petróleo.

“O rendimento dos investimentos do Fundo foi de 179,82 milhões de dólares, dos quais 87,38 milhões sob a forma de recebimentos do dividendo e de juros e 92,44 milhões resultado das alterações do valor de mercados dos títulos detidos”, refere o relatório.

Criado em Agosto de 2005, o Fundo Petrolífero de Timor acolhe as receitas do Estado proveniente da exploração dos recursos petrolíferos, estando a sua gestão à responsabilidade do Banco Central. (macauhub/TL)

www.macauhub.com.mo

terça-feira, 13 de maio de 2014

Portugal, Indonésia e Timor-Leste devem ter cooperação trilateral, diz MNE

Lusa
27/01/2014

Ministro dos Negócios Estrangeiros indonésio está de visita a Portugal.

Portugal, Indonésia e Timor-Leste podem estabelecer uma cooperação trilateral, nomeadamente na área da educação e das energias renováveis, defendeu esta segunda-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros indonésio, que se encontra em visita a Lisboa.

"A cooperação [entre Portugal e Indonésia] não deve ser só bilateral, mas pode ser, em especial, trilateral, envolvendo o grande vizinho da Indonésia, Timor-Leste, nesta equação", declarou o ministro Marty Natalegawa, que falava numa conferência de imprensa após um encontro com o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros português, Rui Machete.

No encontro, os dois governantes discutiram a possibilidade de esta cooperação entre os três países ocorrer "no campo da educação e até na área das energias renováveis, quando isso for possível, económica e financeiramente", avançou Natalegawa. Também Rui Machete disse ser "particularmente importante" esta relação envolvendo os três países.

Na reunião com o seu homólogo indonésio, foi abordado "o interesse comum a Portugal e à Indonésia no desenvolvimento e estabilidade de Timor-Leste", disse o governante português. Rui Machete lembrou que a próxima cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) decorrerá este ano pela primeira vez na Ásia – na capital de Timor-Leste, Díli – numa altura em que Portugal está a apostar na "intensificação do relacionamento com os parceiros" da Ásia-Pacífico.

"Portugal tem obviamente um interesse particular que Timor-Leste seja um país que progrida e que seja uma montra dos países de língua portuguesa na Ásia. Timor-Leste tem superado os desafios que se lhe têm posto como jovem nação naquele grande continente", sustentou.

Nas declarações à imprensa, o ministro indonésio sublinhou que Portugal e a Indonésia partilham um passado comum: "As nossas histórias estão interligadas. Mas, mais importante que o nosso passado, eu acredito que partilhamos um sentido de futuro comum. A Indonésia é um país que, na última década, se transformou de um país autoritário numa das maiores democracias no mundo e com uma economia forte", defendeu Natalegawa.

Rui Machete fez ainda votos que o Presidente da República indonésio visite ainda este ano Portugal, correspondendo assim à visita realizada pelo chefe de Estado português, Cavaco Silva, em Maio de 2012 àquele país, naquela que foi a primeira visita de Estado de Portugal à Indonésia. Portugal tinha cortado relações diplomáticas com a Indonésia em 1975, na sequência da invasão de Timor-Leste, reatando-as em 1999.

O ministro indonésio aproveitou ainda para desejar "muito sucesso" à cimeira da CPLP que se realizará em Díli, e mencionou que o seu país receberá, em Agosto, um encontro da Aliança das Civilizações das Nações Unidas, "uma iniciativa que foi muito promovida pelo antigo Presidente [Jorge] Sampaio", afirmando esperar "contar com a colaboração e apoio de Portugal".

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Economia não-petrolífera de Timor-Leste continua a crescer em 2014/2015

2014/04/03

A economia não petrolífera de Timor-Leste vai continuar a crescer em 2014 e 2015, impulsionada pela despesa pública e pelo crescimento do sector privado, de acordo com o relatório Perspectiva Asiática de Desenvolvimento para 2014 do Banco Asiático de Desenvolvimento.

De acordo com o documento divulgado terça-feira, a economia de Timor-Leste deverá registar um crescimento próximo de 8,5% nos dois anos em análise, marginalmente superior à taxa de crescimento de 8,0% registada em 2013.

“O maior desafio que o país defronta é traduzir a riqueza petrolífera em empregos e serviços que produzam um crescimento sustentável”, disse Shane Rosenthal, director nacional do ADB para Timor-Leste, que acrescentou tratar-se de “um desafio que vai exigir investimento a longo prazo na educação e na construção de infra-estruturas como estradas, redes de abastecimento de água e de electricidade.”

No documento, a instituição afirma ter-se assistido no passado recente a uma taxa de inflação moderada em Timor-Leste bem como a diminuição da despesa pública, que representa anualmente mais de 80% do PIB não petrolífero, com a maioria dos gastos financiados por “royalties” do petróleo.

O campo de gás Bayu-Udan representa 95% dos “royalties” do petróleo e gás de Timor-Leste, mas as previsões de produção sugerem agora que tenha atingido o pico em 2012 e que as reservas podem esgotar-se até 2021, quatro anos antes do que se pensava anteriormente. (macauhub)

Fonte: http://www.macauhub.com.mo/pt/2014/04/03/economia-nao-petrolifera-de-timor-leste-continua-a-crescer-em-20142015/

quinta-feira, 13 de março de 2014

PALOP e Timor-Leste podem beneficiar de até mil milhões de euros da UE

Lusa
12 Mar, 2014

Portugal pode candidatar projetos de cooperação nos países africanos lusófonos e em Timor-Leste a verbas da União Europeia, que podem ascender a mil milhões de euros, disse o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação.

Em entrevista à agência Lusa a propósito do novo conceito estratégico da cooperação portuguesa, Luís Campos Ferreira referiu que o orçamento comunitário 2014-2020 dispõe de mil milhões de euros de verbas que podem beneficiar os tradicionais parceiros da cooperação portuguesa, que são os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e Timor-Leste.

"Podemos ter aqui uma nova fonte de financiamento, quanto mais competentes formos no sentido de a captar. Criar projetos interessantes de forma a que possam ser financiados" por estas verbas, disse o governante.

"Temos de ter a arte e a sabedoria de trazer esse dinheiro para Portugal, de forma a que seja Portugal a liderar esses projetos", acrescentou.

Questionado sobre a forma como a crise afetou a dotação de verbas para a cooperação, Campos Ferreira referiu que as transferências para a sociedade civil se mantiveram ao mesmo nível.

No entanto, admitiu que Portugal está longe de cumprir as metas definidas, como o objetivo de dotar 0,7 por cento do Produto Nacional Bruto (PNB) para ajuda ao desenvolvimento até 2015 pedido pelas Nações Unidas.

"É uma meta ambiciosa, mas é uma verba que não é entendida como um gasto, como uma doação, mas sim como um investimento do qual vai haver um retorno", considerou, defendendo que "a cooperação hoje deve ser entendida como uma partilha de benefícios".

O novo conceito estratégico, previsto para o período 2014-2020, vai ser apresentado hoje aos deputados da Comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros e numa reunião da Comissão Interministerial para a Cooperação (CIC), seguindo-se uma nova sessão na quinta-feira, no Fórum da Cooperação para o Desenvolvimento.

As novas apostas, segundo o secretário de Estado, serão o desenvolvimento rural, a energia ou o setor privado: "Vamos apostar na capacidade de estes países criarem os seus próprios tecidos de empreendedorismo. São o garante da criação de riqueza, do progresso social".

Outra das prioridades, a par da educação e da saúde, acrescentou, é a capacitação da administração pública dos países beneficiários.

"A seguir à língua, que é o grande registo que nos une, criar edifícios jurídicos e políticos semelhantes aproxima os países e as sociedades, nomeadamente em áreas como os direitos humanos ou a criar atmosferas em que os negócios depois correm melhor", considerou Campos Ferreira.

De acordo com o secretário de Estado, este novo conceito de cooperação responde às novas realidades internacional e nacional e dos próprios países que beneficiam da ajuda.

"Hoje em dia, países como Angola, Timor-Leste ou Moçambique podem partilhar eles próprios o financiamento da cooperação. Há uma partilha do modelo de financiamento, que não havia há dez anos", exemplificou.

Questionado sobre críticas da Organizações Não-governamentais para o Desenvolvimento de que pode haver um aproveitamento económico ao abrir a cooperação às parcerias com privados, nomeadamente nos países ricos em recursos naturais, Campos Ferreira referiu que a cooperação "não deve ser um compartimento estanque, deve ter ligações à diplomacia económica, à convivência entre os povos".

O secretário de Estado considerou, no entanto, que "os interesses são transparentes porque são assumidos".

"Hoje há uma visão na Europa de uma cooperação de desenvolvimento, que visa o progresso social, o desenvolvimento económico", até porque "são esses os novos objetivos da cooperação, mas não alteram os conceitos mais clássicos de cooperação", referiu.

Sobre a concorrência de outros países como a China ou o Japão na cooperação no espaço lusófono, o secretário de Estado referiu que os PALOP e Timor-Leste despertam hoje as atenções devido às suas riquezas naturais pelo que Portugal, apesar das vantagens históricas, terá de ser "mais criativo".

http://www.rtp.pt
http://www.rtp.pt/noticias/index.php
?article=722962&tm=6&layout=121&visual=49

quinta-feira, 6 de março de 2014

This Is The Gas Pipeline Map That Shows Why The Crisis In Ukraine Affects All Of Europe



If you question the strategic location of Ukraine, check out this map that Agence France-Presse made last in December — two months before protesters in Kiev forced President Viktor Yanukovych out of office.
Russia has now invaded the strategic Black Sea peninsula of Crimea, and markets are spooked at the possibility that Russian troops that are being built up on the border could enter eastern Ukraine.
As the international tug-of-war for Ukraine continues, the tension involving economic relations in the region — especially regarding gas flow from Russia to both Ukraine and Europe — will increase.
Germany is perhaps the best example of this, as described by Noah Barkin of Reuters: "Heavily dependent on Russian gas and closer to Moscow than any other leading western nation, Germany faces a major policy dilemma as the Ukraine crisis descends into a Cold War-style confrontation of tit-for-tat threats and ultimatums."

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Rui Machete defende a expansão económica da CPLP na Ásia



Melissa Lopes
14/01/2014 - 17:53
Cimeira da comunidade, que se realiza em Julho em Timor-Leste, é vista como o ponto de partida para esse desenvolvimento. Melhoria da mobilidade de pessoas e bens dentro da CPLP deverá ser alvo de propostas.
Ministro continua preocupado com Guiné-Bissau
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, considerou esta terça-feira que a cimeira da CPLP que se realiza este Verão em Díli, Timor-Leste, será um momento crucial para a expansão da língua portuguesa na Ásia e também para o “alargamento dos horizontes económicos” e “gerar riqueza” para os membros da comissão.
Durante uma visita protocolar à sede da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, em Lisboa, o secretário-executivo daquela instituição, Murade Murargy, classificou a cimeira como o “meio caminho para a nova visão, para o futuro da CPLP”. “A Cimeira de Díli vai ser a reafirmação do nosso compromisso político, para transformar a organização numa organização internacional”, acrescentou o moçambicano.
Retrato que o ministro secundou, destacando o facto de a reunião magna se realizar em Timor-Leste e enaltecendo a importância da língua portuguesa como um vínculo cultural e económico. “A língua portuguesa já não é só a língua dos portugueses”, disse o ministro, lembrando que o português é o terceiro idioma mais falado no Ocidente e o oitavo no mundo.
O secretário Executivo da CPLP, Murade Murargy, referiu que “apesar dos constrangimentos” pelos quais a comissão passa, a posição da organização vai-se afirmando tanto a nível interno dos países como também a nível internacional. “A língua está consolidada”, disse, acrescentando que “hoje mais do que nunca somos respeitados em todo o mundo”.
Murade Murargy apontou falhas no que toca ao desenvolvimento económico e empresarial, uma área que “também tem que ser consolidada”, defendeu, revelando que “sente uma crítica construtiva” relativamente ao distanciamento dos cidadãos membros da organização. “A CPLP tem, de criar um espaço para que a sociedade civil possa participar. Os cidadãos e a sociedade civil em geral esperam mais do que isto: os cidadãos têm que sentir que fazem parte da comunidade.” Se assim não for, a missão da CPLP corre o risco de “desvanecer-se se não chegar aos cidadãos”, disse.
Rui Machete reafirmou o interesse de Portugal na organização e concordou que existe uma necessidade de expansão e desenvolvimento da organização em matéria de economia, para que “todas as potencialidades se concretizem“, acrescentou.
A mobilidade de bens, pessoas e serviços foi um outro assunto destacado. Trata-se de, nas palavras do secretário executivo da CPLP, de “um desafio enorme”. A intenção é “construir uma sociedade de portas abertas”, na qual os cidadãos, assim como bens e serviços, possam circular “sem problemas burocráticos”.
Assunto Guiné-Bissau “ocupa lugar cimeiro”
Relativamente à Guiné-Bissau, o secretário-executivo pediu ao ministro para que, no próximo Conselho de Ministros, o assunto mereça uma atenção especial. “Temos de apoiar a Guiné-Bissau a reconquistar a sua normalidade”, referiu Murade Murargy, relembrando também a pretensão da Guiné-Equatorial entrar na CPLP, mas que tem sido adiada. “Se conseguirmos respeitar os princípios que nos orientam, se criarmos espaço para que outros se possam associar a nós (…) podemos ser uma grande organização internacional”, defendeu.
Rui Machete reconheceu que a Guiné "ocupa um lugar cimeiro nas preocupações” de Portugal e que é muito importante que se realizem eleições no país, para que se concretize a plenitude das funções democráticas”, reforçando a ideia da necessidade de superar os incidentes e encontrar o caminho da normalidade. “Os recentes incidentes em Bissau [com o voo da TAP] têm que ser ultrapassados em prol dos interesses das duas populações”, afirmou o ministro.
Rui Machete destacou ainda os sinais de “esperança” que vêm dos países que tiveram dificuldades económicas, ou que enfrentaram situações de guerras (Guiné, Angola e Moçambique), relativamente à superação dos seus problemas, e terminou “renovando a promessa de que o Governo tudo fará para garantir o sucesso da organização e dos seus membros”.