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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

“Portugal pode usar Timor como trampolim económico para a Ásia”

Entrevista
“Portugal pode usar Timor como trampolim económico para a Ásia”
António Sarmento
08/10/10 00:05

Com um crescimento económico de 12%, o presidente José Ramos Horta desafia as empresas portuguesas a investir no território.

A hotelaria, o imobiliário e o turismo são sectores em crescimento em Timor. Ramos Horta diz que o país precisa de hotéis, apartamentos e escritórios. Está também prevista a construção do novo parlamento nacional e do novo aeroporto. O primeiro grande hotel, de um investidor da Singapura, terá 500 quartos, e custou 300 milhões de euros.

Como é que Timor se pode tornar mais atractivo para as empresas portuguesas?

Já temos algumas empresas portuguesas no território. A principal é a Portugal Telecom, que tem o monopólio da Timor Telecom, mas temos ainda Caixa Geral de Depósitos/BNU, a Ensul e outras. Está a sentir-se um interesse maior dos privados em investir em Timor Leste

A hotelaria, o imobiliário e o turismo são sectores onde as empresas portuguesas podem encontrar oportunidades de investimento?

Sem dúvida. A área da construção privada cresceu 50% nos últimos dois anos e este ano devemos ter um crescimento económico de 12%. Há muito financiamento do estado para a área do imobiliário, hotéis, apartamentos e escritórios. Espero que não cometamos o mesmo erro da Espanha, da Irlanda ou do Dubai com a economia da bolha de ar. Mas creio que não, porque estamos a começar do zero e precisamos de infra-estruturas para escritórios, alojamentos e espaços para o governo. Vai haver uma política de habitação para todas as classes, os mais pobres, os mais carenciados e até para funcionários públicos, polícias, forças armadas e membros do governo. Vamos ainda construir o novo parlamento nacional e o novo aeroporto.

E em relação à hotelaria e ao turismo?

Já começámos. Temos vários hotéis de média dimensão, com 30, 50 ou 100 quartos. O primeiro grande hotel, de um investidor da Singapura, na ordem dos 300 milhões de dólares, vai ter 500 quartos e será o primeiro hotel do mundo que funcionará completamente com energia eólica, solar e dessalinização para o fornecimento da água. Terá ainda campo de golfe e arborização na zona circundante do hotel. Há um outro, ligado à cadeia Hilton, que já tem terreno e está prestes a começar a construção.

Portugal está a passar por uma grave crise económica. Notou que isso prejudicou o investimento das empresas em Timor?

Não afectou o interesse do sector privado português em Timor Leste, que não tem sido muito. Não afectou sequer o nível de ajuda portuguesa quer para Timor, quer para outros países em relação aos quais Portugal sempre foi solidário.

*Leia a versão completa na edição de hoje do Diário Económico

Fonte: http://economico.sapo.pt/
http://economico.sapo.pt/noticias/portugal-pode-usar-timor-como-trampolim-economico-para-a-asia_101002.html

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