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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Timor Leste no “Índice da Fome no Mundo 2010”

Manchete

Aumento da fome é alarmante. Onde?
- Angola, Moçambique, Guiné e Timor Leste


11-Oct-2010 - 15:53

Índice da Fome no Mundo 2010 revela que em português há muita gente com a barriga vazia, o que nem sequer é novidade. Mas nada melhor do que assobiar para o lado...

Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Timor-Leste integram uma lista de 25 países onde o aumento da fome é alarmante, segundo revela hoje um relatório do Instituto Internacional de Pesquisa sobre Políticas Alimentares. Por outras palavras, nestes países os poucos que têm milhões têm ainda mais milhões, e os milhões que têm pouco ou nada passaram a ter ainda menos. Ser gerado com fome, nascer com fome e morrer pouco depois com fome parece ser uma fatalidade na Lusofonia.


De acordo com o relatório “Índice da Fome no Mundo 2010”, a fome no mundo atinge quase um milhão de pessoas e assumiu proporções alarmantes em cerca de 30 países, devido à pobreza, aos conflitos e à instabilidade política.

Além disso, como diz Mo Ibrahim, “não se justificam a fome, a ignorância e a doença que assolam África”, pelo que a solução terá de passar obrigatoriamente por “bons líderes, boas instituições e boa governação”, sem os quais “não haverá Estado de Direito, não haverá desenvolvimento”.

O Índice da Fome no Mundo 2010 (de zero a 100), a fome atinge um nível “alarmante” a partir de 20 pontos e “extremamente alarmante” a partir de 30.

Os 25 países onde a situação é alarmante são, por ordem crescente de gravidade, Nepal, Tanzânia, Camboja, Sudão, Zimbábue, Burkina Faso, Togo, Guiné-Bissau, Ruanda, Djibuti, Moçambique, Índia, Bangladesh, Libéria, Zâmbia, Timor-Leste, Níger, Angola, Iémen, República Centro-Africana, Madagáscar, Ilhas Comores, Haiti, Serra Leoa e Etiópia.

De 122 países em desenvolvimento estudados, os níveis de fome "extremamente alarmantes" foram alcançados em quatro países da África Subsaariana, a República Democrática do Congo (RDC), o Burundi, o Chade e a Eritreia.

A República Democrática do Congo atingiu 40 pontos nesta escala, sendo o país que sofreu a maior deterioração do índice, segundo o relatório. Este é, aliás, o país que tem a maior taxa de mortalidade infantil no mundo.

Este índice da fome no mundo é calculado através de três indicadores: a proporção da população com subnutrição, o baixo peso infantil e as taxas de mortalidade infantil.

A subnutrição em crianças com menos de dois anos é um dos principais obstáculos para a redução da fome no mundo, acrescentou o relatório.

Também o Índice Mo Ibrahim 2010, revelado recentemente, indicava, em termos de governação, que Cabo Verde é o país africano de expressão portuguesa melhor classificado, ocupando o quarto lugar, seguindo-se São Tomé e Príncipe em 11º, Moçambique em 20º, Guiné-Bissau em 41º e Angola em 43º.

No índice de 53 países, Cabo Verde desceu, porém, dois lugares em relação a 2009, ficando agora atrás das Maurícias, que mantém o primeiro posto, Seicheles e Botsuana, com a África do Sul a fechar o “top 5”. Os últimos da lista são a Eritreia, Zimbabué, RD Congo, Chade e Somália.

A tabela avalia quatro critérios de governação - Desenvolvimento Humano, Participação e Direitos Humanos, Segurança e Estado de Direito, Oportunidades de Sustentabilidade Económica.

Numa pontuação de 0 a 100, Cabo Verde surge com 73.83 pontos, seguido, entre os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), por São Tomé e Príncipe (desceu uma posição em relação a 2009 - 57,05 pontos), Moçambique (52,39), Guiné-Bissau (42,09) e Angola (39,29).

Fundador da empresa de telecomunicações africana Celtel International, Mo Ibrahim, nascido no Sudão em 1946, é considerado um modelo de cidadão africano bem sucedido, que privilegiou uma gestão ética do negócio. Vendeu a empresa em 2005 - sete anos depois de a ter criado - a um operador do Kuwait por 3,4 mil milhões de dólares, fortuna que financia a sua Fundação.

Mo Ibrahim tem responsabilizado as “falhas monumentais dos líderes africanos após a independência”, explicando sem meias palavras que, “quando nasceram os primeiros Estados africanos independentes, nos anos 50, África estava melhor em termos económicos”.

Mo Ibrahim explica que “as enormes falhas na governação provocaram o retrocesso”, culpando também os cidadãos porque foram eles que permitiram que os destinos do continente fossem conduzidos por maus líderes.

O empresário qualifica de “vergonhoso e um golpe à dignidade” a contínua dependência de África em relação ao ocidente, tendo em conta os “recursos impressionantes” que abundam no continente.

“Não se justificam a fome, a ignorância e a doença que assolam África”, enfatiza Mo Ibrahim, para quem a solução terá de pessar obrigatoriamente por “bons líderes, boas instituições e boa governação”, sem os quais “não haverá Estado de Direito, não haverá desenvolvimento”.

Fonte: http://www.noticiaslusofonas.com

Statement by the Honorable Giulio Tremonti Minister of Economy and Finance, and Governor of the IMF

1. The Global Economy

The global economy grew more than expected in the first half of the year; however, this result masks diverging trends among regions and countries. Most emerging economies are growing at rates close to those achieved before the crisis, while the pace of the recovery has significantly weakened in the US and Japan; by contrast, there has been a sharp acceleration of economic activity in Europe.

»» Read More here: Statement by the Honorable Giulio Tremonti
Minister of Economy and Finance, and Governor of the IMF for Italy
Speaking on behalf of Albania, Greece, Italy, Malta,
Portugal, San Marino, and Timor-Leste

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

“Portugal pode usar Timor como trampolim económico para a Ásia”

Entrevista
“Portugal pode usar Timor como trampolim económico para a Ásia”
António Sarmento
08/10/10 00:05

Com um crescimento económico de 12%, o presidente José Ramos Horta desafia as empresas portuguesas a investir no território.

A hotelaria, o imobiliário e o turismo são sectores em crescimento em Timor. Ramos Horta diz que o país precisa de hotéis, apartamentos e escritórios. Está também prevista a construção do novo parlamento nacional e do novo aeroporto. O primeiro grande hotel, de um investidor da Singapura, terá 500 quartos, e custou 300 milhões de euros.

Como é que Timor se pode tornar mais atractivo para as empresas portuguesas?

Já temos algumas empresas portuguesas no território. A principal é a Portugal Telecom, que tem o monopólio da Timor Telecom, mas temos ainda Caixa Geral de Depósitos/BNU, a Ensul e outras. Está a sentir-se um interesse maior dos privados em investir em Timor Leste

A hotelaria, o imobiliário e o turismo são sectores onde as empresas portuguesas podem encontrar oportunidades de investimento?

Sem dúvida. A área da construção privada cresceu 50% nos últimos dois anos e este ano devemos ter um crescimento económico de 12%. Há muito financiamento do estado para a área do imobiliário, hotéis, apartamentos e escritórios. Espero que não cometamos o mesmo erro da Espanha, da Irlanda ou do Dubai com a economia da bolha de ar. Mas creio que não, porque estamos a começar do zero e precisamos de infra-estruturas para escritórios, alojamentos e espaços para o governo. Vai haver uma política de habitação para todas as classes, os mais pobres, os mais carenciados e até para funcionários públicos, polícias, forças armadas e membros do governo. Vamos ainda construir o novo parlamento nacional e o novo aeroporto.

E em relação à hotelaria e ao turismo?

Já começámos. Temos vários hotéis de média dimensão, com 30, 50 ou 100 quartos. O primeiro grande hotel, de um investidor da Singapura, na ordem dos 300 milhões de dólares, vai ter 500 quartos e será o primeiro hotel do mundo que funcionará completamente com energia eólica, solar e dessalinização para o fornecimento da água. Terá ainda campo de golfe e arborização na zona circundante do hotel. Há um outro, ligado à cadeia Hilton, que já tem terreno e está prestes a começar a construção.

Portugal está a passar por uma grave crise económica. Notou que isso prejudicou o investimento das empresas em Timor?

Não afectou o interesse do sector privado português em Timor Leste, que não tem sido muito. Não afectou sequer o nível de ajuda portuguesa quer para Timor, quer para outros países em relação aos quais Portugal sempre foi solidário.

*Leia a versão completa na edição de hoje do Diário Económico

Fonte: http://economico.sapo.pt/
http://economico.sapo.pt/noticias/portugal-pode-usar-timor-como-trampolim-economico-para-a-asia_101002.html

Conferência de Doadores angariou mais de três milhões de euros para Timor

por: Fernanda Pinto

Adiantou Celso Ferreira no final do evento

Conferência de Doadores angariou mais de três milhões de euros para Timor

Ainda não está fechado o leque de doadores, mas, adiantou Celso Ferreira, pelas contas feitas, a Conferência de Doadores para Timor permitiu angariar mais de três milhões de euros em máquinas e outras doações.

Ao todo foram cerca de 50 as empresas e instituições que responderam ao desafio lançado por este projecto de cooperação com Timor-Leste e contribuíram com material, equipamento ou mesmo formação. A Cespu, por exemplo, irá contribuir com bolsas de estudo, na área da saúde, para alunos timorenses.

Doações permitiram alavancar sete ou oito novos projectos

Segundo o presidente da Câmara paredense, com estas doações poderão ser alavancados sete ou oito projectos autónomos, de acordo com os interesses estratégicos do país. Tendo em conta os materiais cedidos, o autarca apontou para áreas como construção civil, calçado, têxtil, energia e mobiliário. Celso Ferreira agradeceu, "emocionado", o envolvimento e o Alto Patrocínio dos presidentes da República dos dois países, algo que trouxe mais credibilidade à iniciativa, considerou.

A conferência, realizada no Auditório da 'A Celer', em Rebordosa, na passada sexta-feira, contou, na abertura, com a presença do General Ramalho Eanes, em representação da Presidência da República Portuguesa. No encerramento, o secretário de Estado do Comércio, Fernando Serrasqueiro, considerou que o sucesso do projecto justifica o reconhecimento por parte do Governo. Caracterizando a autarquia paredense como um elemento dinamizador, o representante do Governo frisou que a cooperação com Timor deve continuar. Fernando Serrasqueiro disse ainda que o comércio internacional deve ser estimulado e adiantou que estão a preparar uma linha de crédito para o investimento naquele país.

Mais de 50 empresas/instituições apoiaram

O presidente da República de Timor-Leste considerou esta uma das conferências mais úteis e interessantes em que participou nos últimos anos. Visivelmente satisfeito com os resultados da iniciativa, e já depois de, no dia anterior, ter referido que desejava que projectos como os levados a cabo por Paredes em Timor-Leste fossem replicados, Ramos Horta agradeceu o acolhimento, hospitalidade e apoio que têm recebido do Estado português.

Recorde-se que a cooperação de Paredes com Timor-leste, mais propriamente com Baucau, permitiu construir uma fábrica de mobiliário com materiais doados pelos empresários locais. A iniciativa, "Uma Fábrica para Timor", lançada em 2007, é considerada por todos um grande sucesso.

Fonte: http://www.verdadeiroolhar.pt/
http://www.verdadeiroolhar.pt/materias.php?id=14945&secao=paredes

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Taxa (homóloga) de inflação de Agosto de 2010 em Dili: 7,6%

A Direcção Nacional de Estatística divulgou há alguns dias o IPC de Agosto de 2010 em Dili.
A taxa homóloga de Agosto (Ago09 a Ago10) foi de 7,6%. Em Dezembro passado era de 1,8%.Verificou-se, portanto, uma significativa aceleração da inflação.
Veremos qual o comportamento dos preços nos últimos meses do ano mas devido ao início da época das chuvas e ao período natalício costuma haver alguma pressão sobre os preços no sentido da sua subida.
por A. M. de Almeida Serra

Execução Orçamental a 30 de Junho de 2010

Segundo as contas publicadas pelo Tesouro de Timor Leste, a execução orçamental a meio do ano era conforme consta do quadro abaixo.


Do quadro salientem-se dois dados: o da execução do total das despesas correntes e de capital, de 30%, e o da execução das despesas de capital, que é de 10%.
A taxa de execução das despesas correntes era de 40%. "Teoricamente" as taxas deveriam rondar os 50% embora seja usual que, em Timor como noutros países, a taxa de execução do primeiro semestre seja inferior a esse limite, aumentando no segundo semestre, particularmente no último trimestre.
por A. M. de Almeida Serra

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Governo timorense prepara entrada no capital da EDP

António Sarmento com C.S.
01/10/10 00:05

José Ramos-Horta quer aplicar parte dos 4,4 mil milhões de euros do Fundo Petrolífero de Timor em empresas portuguesas. EDP é o principal alvo.

O Governo de Timor-Leste, que gere um Fundo Petrolífero avaliado em seis mil milhões de dólares (cerca de 4,4 mil milhões de euros), quer investir uma parte deste dinheiro em acções da EDP.

O presidente timorense, José Ramos-Horta, já se encontrou com António Mexia e outros administradores da empresa eléctrica portuguesa, para falar sobre o assunto. "O fundo está investido em obrigações do tesouro americano e o Governo timorense está a pensar diversificá-lo, até porque continua a acumular dinheiro todos os meses", adiantou Ramos-Horta ao Diário Económico.

"Timor-Leste pode ser investidor e comprar acções da EDP. É uma empresa com muito sucesso e credível em todo o mundo", reforçou o presidente timorense em declarações ao Diário Económico, ontem, durante a viagem de comboio entre Lisboa e o Porto. Ramos-Horta encontra-se em Portugal para participar na Conferência dos Doadores, que se realiza hoje em Paredes.

Fonte: Economico.sapo.pt