Horizontal List

Compra de participação maioritária no Greater Sunrise "é histórica" para Timor-Leste
FUTURO
Promulga OJE 2018, PR Lú Olo husu Governu rigor iha ezekusaun

Ai-han Timor Nian
CHINESE INFLUENCE ON RISE IN EAST TIMOR? ‘NONSENSE’
ECONOMIA
Apresentacao do Orcamento Geral do Estado 2018 - PM Taur Matan Rual
Timor Leste - Ekonomi
Bagaimana Ekonomi Timor Leste Setelah 16 Tahun Merdeka?
Timor Leste - Hutang
Akankah Timor Leste Menjadi Perangkap Utang China Berikutnya?
Timor Leste - Public Finances
Sustainable public finances ‘key to Timor-Leste’s future’
Timor-Leste - Banco Mundial
Governo timorense quer Banco Mundial focado em infraestruturas e capital humano

domingo, 29 de maio de 2016

14 years on, Timor-Leste's success is still a work in progress

www.channelnewsasia.com
Southeast Asia's youngest country, Timor-Leste gained its freedom in 2002 and since then has relied heavily on revenue from its oil and gas reserves to fund development. However, declining oil production, leading to falling revenue, has highlighted the need to diversify the economy.

Prime Minister Rui Maria de Araujo said the government has taken steps to reduce dependence on a multi-billion sovereign wealth fund, fuelled by revenue from oil and gas reserves.

Said Dr Araujo: “Particularly, the current government has initiated reforms in several areas with important relevance to economy. (Examples are) public admin involving reform within civil service and economic reform involving areas like trying to attract more foreign investment in the country, reviewing our legislation – going through the legislation of our land and property rights.”

Read more:


Source: 
Channel News Asia
http://www.channelnewsasia.com/news/asiapacific/25-years-on-timor-leste-s/2826316.html

terça-feira, 17 de maio de 2016

Diferentes abordagens a dados antigos

O Porta-Voz do VI Governo Constitucional, Ministro de Estado Agio Pereira
Na semana passada, surgiram alguns relatórios nos meios de comunicação a mencionar que mais de 68% da população timorense vive em pobreza multidimensional. Isso pode chocar os que conhecem os números [do Banco Mundial] relativos à pobreza, de 49,9% para 2007 e de 41% para 2009, anteriormente citados pelo Governo. Estas duas percentagens, embora representando ainda um enorme desafio para combate à pobreza da nossa nação, mostram uma encorajadora tendência decrescente.

O Índice de Pobreza Multidimensional [IPM] de 68,1% para Timor-Leste foi citado pelo Professor Brett Inder, da Universidade Monash, da Austrália, numa apresentação que fez em Díli, na última terça-feira. Resulta de um método alternativo de medição aplicado a dados antigos, do período 2007-2010. As percentagens do Banco Mundial utilizam o método mais convencional de cálculo de Pobreza do Consumo, que avalia as pessoas que vivem abaixo do “limiar nacional de pobreza".

O número de 68,1% para o IPM em Timor-Leste é citado no relatório “Measuring Poverty and Wellbeing in Timor-Leste” [Medição da pobreza e bem-estar em Timor-Leste], publicado pelo Centro de Desenvolvimento de Economia e Sustentabilidade daquela Universidade australiana, em julho de 2015. Este relatório explica que o IPM utiliza dez indicadores, segundo três dimensões: Educação, Saúde e Padrões de Vida. O próprio relatório alerta para que "as duas abordagens [IPM e Consumo] utilizam diferentes conjuntos de informações e o método para o cálculo do índice é completamente diferente. De modo que não é possível comparar os valores".

O relatório que usa a abordagem do IPM reconhece melhorias significativas entre 2007 e 2010: “Em 2007, 70% das famílias estavam em pobreza multidimensional, enquanto em 2010 esta percentagem era de apenas 63%. Trata-se de uma clara melhoria no bem-estar, num período relativamente curto de tempo; é um resultado muito encorajador.”

O IPM não foi aplicado a dados posteriores a 2010 e, portanto, não reflete os progressos realizados desde então. As melhorias introduzidas entretanto em áreas como o acesso à eletricidade, no saneamento básico e relativamente à desnutrição, apenas para citar algumas, terá, certamente, um impacto considerável sobre um novo cálculo do IPM para Timor-Leste.

O “Estudo do nível de vida em Timor-Leste - 2014/2015”, será o mais abrangente conjunto de novos dados que pode ajudar a obter uma imagem mais completa dos progressos conseguidos.

O Porta-Voz do VI Governo Constitucional, Ministro de Estado Agio Pereira, observou que "a melhoria do bem-estar do povo timorense é a prioridade número um do Governo. Tal significa ajudar as pessoas vulneráveis e fazer os possíveis para melhorar a saúde, a educação e os padrões de vida, num rumo de desenvolvimento sustentável de longo prazo. Isso é possível através do crescimento de uma economia diversificada e apoiada em infraestruturas básicas de qualidade. Embora os números apresentados, tanto pelo método do Consumo como pelo IPM se refiram a dados antigos, é encorajador que ambos mostrem uma redução da pobreza entre 2007 e 2009/2010. As análises académicas podem ajudar-nos a planear e desenvolver melhores políticas e são bem-vindas, mas têm de utilizar dados atualizados". FIM

Díli, 17 de maio de 2016

Ministro de Estado e da Presidência do Conselho de Ministros e
Porta-voz Oficial do Governo de Timor-Leste
http://timor-leste.gov.tl/?p=15308&lang=pt

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Mais de 68% dos timorenses vive em "pobreza multidimensional" - perito

720 x 540 · jpegfpet.org.au
Díli, 10 mai (Lusa) - Mais de 68% da população timorense vive na pobreza, segundo uma análise multidimensional que abrange aspetos como alimentação, condições de vida ou acesso a saúde e educação, disse um especialista australiano.

Os dados foram apresentados hoje pelo académico Brett Inder, do Centre for Development Economics and Sustainability (CDES), Monash University, que faz parte de uma equipa que nos últimos meses tem analisado vários aspetos da sociedade e economia timorense.

Inder referiu-se aos dados de pobreza durante um debate sobre o fortalecimento do setor privado timorense no âmbito do Fórum de Desenvolvimento Nacional (FDN), em Díli.

Promovido pela Universidade Nacional Timor Lorosa'e (UNTL), pelo Institute of Business (IOB), pela Universidade da Paz e pelo Policy Leaders Group (PLG), o encontro pretende encontrar alternativas à dependência timorense do petróleo e gás natural, promovendo uma economia que intensifique outros setores.

Na sua intervenção destacou que Timor-Leste, apesar de algumas melhorias, continua entre os países com maior fatia da sua população na pobreza: 68%, segundo o índice multidimensional da pobreza.

Este índice - idêntico ao modelo usado para o Índice de Desenvolvimento Humano do PNUD (programa das Nações Unidas) - analisa a pobreza como "um falhanço de capacidades", não apenas nas condições de vida básicas mas também no acesso adequado a educação e saúde.

Para determinar o índice analisa questões como mortalidade infantil, acesso a eletricidade, água e saneamento, tipo de combustível usado para cozinhar e participação escolar.

No caso de Timor-Leste, e segundo o estudo do CDES, apesar das melhorias nos últimos anos, 68% dos timorenses vivem em "pobreza multidimensional", com 82% em pobreza ou em risco de pobreza, alguns dos piores indicadores do planeta.

Os dados reportam a indicadores de 2010, com regiões como Ermera, Viqueque e Oecusse a registarem índices de pobreza de mais de 85%.

Ermera é o município de Timor-Leste com o valor mais elevado (87%), apesar de ser esta a região onde é produzido o único bem exportado do país, o café, o que para Inder demonstra que um dos desafios mais prementes do país é aumentar a produtividade, que fica bastante aquém das de outros países.

No setor do café, por exemplo, a produção diária média em Timor-Leste é de quatro quilos, ou 250 quilos por hectare, longe dos 20 quilos por dia ou 1.500 quilos por hectare da Costa Rica, por exemplo.

"O distrito mais pobre é Ermera, e este é o distrito de onde vem a maior parte do café de Timor. Mais do que aumentar a produção o importante é aumentar a produtividade", disse, sendo necessário promover mais informação entre produtores, fortalecer os mercados do país e reforçar as capacidades dos recursos humanos.

Inder recordou que Timor-Leste, ainda uma "economia infantil" está a movimentar-se para uma realidade pós petrolífera, tendo de diversificar a economia.

É "insustentável depender apenas do petróleo e gás como fonte de receita", afirmou.

No entanto, a transição é agravada pelas condições do país, com elevados níveis de pobreza, "em que vive uma grande fatia da população", e carências estruturais de outro tipo.

ASP // MP
Lusa/Fim