|
|
|
|
|
quinta-feira, 24 de março de 2011
A economia de Timor Leste tal como vista pelo Banco Mundial
quarta-feira, 16 de março de 2011
Comércio externo de Timor Leste
No quadro abaixo dá-se informação sobre os principais tipos de produtos importados. Note-se, por exemplo, que o peso dos "petróleo e derivados" e "veículos" atinge, normalmente, mais de 1/3 das importações.
As exportações, que raramente chegam aos 10 milhões de USD/ano, são apenas de café ou pouco mais. O petróleo e gás natural não são contabilizados como exportações do país por a sua exploração ser feita em "território" (marítimo) internacional (conjunto de Timor Leste e da Austrália).Publicada por A. M. de Almeida Serra
Taxa de inflação em Timor Leste
Finalmente, o esperado relatório do FMI sobre a economia de Timor Leste
Nas recomendações acima permitimo-nos assinalar especialmente (a amarelo) aquelas que nos parecem essenciais: por um lado, a de é necessário um ritmo de crescimento das despesas de capital mais moderado de modo a poder ser acompanhado pelas necessárias melhorias dos limites impostos pela [fraca] capacidade interna de produção --- e, acrescentaríamos nós, pelas melhorias da capacidade de implementação; e, por outro, a necessidade de um abrandamento do ritmo de cresciemento dos gastos públicos para diminuir as pressões inflacionistas que eles [e outros factores] estão a gerar na economia nacional.
Publicada por A. M. de Almeida Serra
sexta-feira, 4 de março de 2011
Autoridades timorenses estudam compra de dívida portuguesa
Em declarações à Lusa, a ministra das Finanças confirmou a existência de um estudo sobre a possibilidade de compra da dívida portuguesa, em que foi analisado o risco e o rendimento.
«Estudámos essa possibilidade e fomos ver, inclusive o histórico português. Portugal já por seis vezes entrou em incumprimento na sua História, mas não é só Portugal: outros países na Europa também entraram em crise e não pagaram. Nós temos de saber tudo isso para tomarmos decisões», disse.
A hipótese de Timor-Leste e outros países de Língua Portuguesa virem a comprar dívida portuguesa foi lançada em Novembro pelo Presidente Ramos-Horta, em declarações à margem do Fórum Macau entre a China e os países da CPLP.
A estratégia política de aplicações do Fundo Petrolífero é de competência governamental, cabendo a sua gestão operacional à Autoridade Bancária de Pagamentos (banco central).
Emília Pires afirmou estar já na posse dos estudos necessários a uma eventual compra de dívida soberana portuguesa, para que a decisão possa ser fundamentada.
«Esse é o meu trabalho e tenho esses estudos já feitos, que depois exponho a todos os intervenientes para quando tomarmos uma decisão podermos estar bem cientes do que fazemos», declarou.
Emília Pires, que hoje se encontrou com o Presidente da República para expor as possibilidades de diversificação do Fundo Petrolífero, disse à Lusa que está afastada a hipótese de compra de dívida portuguesa, antes de ser feita a revisão da Lei do Fundo Petrolífero, que o governo pretende remeter ao Parlamento durante este mês.
«Por agora não há oportunidade para investir mais do que o que já fizemos (sem ser no tesouro norte-americano). Os dez por cento que a Lei do Fundo Petrolífero, na actual redação permite, já estão completamente aplicados, e com tudo o que já fizemos não vamos conseguir obter mais do que 1,9 por cento, que fica abaixo dos três por cento (de rendimento sustentável estimado que a Lei estipula)», disse.
De acordo com o último relatório da Autoridade Bancária de Pagamentos, o fundo soberano de Timor-Leste fechou o ano com 6.903,99 milhões de dólares.
A Lei do Fundo Petrolífero, que só este ano pode ser revista, determina que apenas 10 por cento das receitas do petróleo podem ser aplicadas noutros produtos financeiros e que obrigatoriamente 90 por cento têm de ser utilizados na compra de títulos dos Estados Unidos, em dólares.
De acordo com o que Emília Pires adiantou à Lusa, a proposta de revisão que o governo irá submeter ao Parlamento altera essas percentagens, reduzindo para 50 por cento a obrigatoriedade de aplicação em títulos do tesouro, que deixa de ser exclusivamente nos Estados Unidos, podendo ser feita a compra de dívida de outros países, e permite que o remanescente seja investido noutras aplicações.
Lusa/SOL