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quinta-feira, 24 de março de 2011

A economia de Timor Leste tal como vista pelo Banco Mundial

O Banco Mundial acaba de publicar um update das suas análises sobre a evolução da economia da Ásia-Pacífico como um todo e de vários dos seus países em particular. O relatório pode ser encontrado aqui.

Nas suas páginas 103 e 104 pode encontrar-se a análise sobre a evolução recente da economia de Timor Leste (clique nas imagens abaixo para as aumentar e tornar o texto legível, sff):


quarta-feira, 16 de março de 2011

Comércio externo de Timor Leste

No quadro abaixo indicam-se os principais parceiros comerciais de Timor Leste quanto às importações deste, os valores destas provenientes de cada um deles (em milhares de USD) e o seu peso (%) no total das importações.


No quadro abaixo dá-se informação sobre os principais tipos de produtos importados. Note-se, por exemplo, que o peso dos "petróleo e derivados" e "veículos" atinge, normalmente, mais de 1/3 das importações.

As exportações, que raramente chegam aos 10 milhões de USD/ano, são apenas de café ou pouco mais. O petróleo e gás natural não são contabilizados como exportações do país por a sua exploração ser feita em "território" (marítimo) internacional (conjunto de Timor Leste e da Austrália).
Publicada por A. M. de Almeida Serra

Taxa de inflação em Timor Leste

Em Janeiro passado a subida dos preços relativamente ao mês anterior (Dezembro de 2010) foi de 1,1%. Nos três anos anteriores (2008 a 2010) a mesma taxa mensal foi, em média, 1%.Aquela subida de 1,1% dos preços trouxe como consequência que a taxa de inflação em Janeiro deste ano relativamente a Janeiro do ano passado (inflação homóloga) foi de 8,3%. No ano passado tinha sido de 3,7%.Por sua vez, a taxa média anual de inflação (crescimento da média do Índice de Preços no Consumidor nos 12 meses terminados em Janeiro2011 face à mesma média dos doze meses terminados em Janeiro de 2010) foi de 7,2%.Esta é a taxa considerada mais correcta pelos economistas, sendo a preferida pelas instituições económicas internacionais para medirem a inflação num país. Ela significa que, em média, os consumidores (que somos todos nós...) perderam um pouco mais de 7% do seu poder de compra --- se os seus rendimentos não foram aumentados na mesma medida, que é o que tende a acontecer com quem recebe salários ou outros tipos de rendimentos fixos.
Publicada por A. M. de Almeida Serra

Finalmente, o esperado relatório do FMI sobre a economia de Timor Leste

Depois de em Outubro passado ter estado em Timor Leste uma missão do FMI para recolher elementos para o relatório anual que usualmente publica sobre cada um dos seus membros, o Fundo Monetário Internacional acaba de publicar a sua análise sobre a economia do país.



Nas recomendações acima permitimo-nos assinalar especialmente (a amarelo) aquelas que nos parecem essenciais: por um lado, a de é necessário um ritmo de crescimento das despesas de capital mais moderado de modo a poder ser acompanhado pelas necessárias melhorias dos limites impostos pela [fraca] capacidade interna de produção --- e, acrescentaríamos nós, pelas melhorias da capacidade de implementação; e, por outro, a necessidade de um abrandamento do ritmo de cresciemento dos gastos públicos para diminuir as pressões inflacionistas que eles [e outros factores] estão a gerar na economia nacional.



Publicada por A. M. de Almeida Serra

sexta-feira, 4 de março de 2011

Autoridades timorenses estudam compra de dívida portuguesa

A ministra das Finanças timorense, Emília Pires, revelou hoje ter entregue ao Presidente da República um estudo sobre a viabilidade da aplicação do rendimento do Fundo Petrolífero na compra de dívida portuguesa.

Em declarações à Lusa, a ministra das Finanças confirmou a existência de um estudo sobre a possibilidade de compra da dívida portuguesa, em que foi analisado o risco e o rendimento.

«Estudámos essa possibilidade e fomos ver, inclusive o histórico português. Portugal já por seis vezes entrou em incumprimento na sua História, mas não é só Portugal: outros países na Europa também entraram em crise e não pagaram. Nós temos de saber tudo isso para tomarmos decisões», disse.

A hipótese de Timor-Leste e outros países de Língua Portuguesa virem a comprar dívida portuguesa foi lançada em Novembro pelo Presidente Ramos-Horta, em declarações à margem do Fórum Macau entre a China e os países da CPLP.

A estratégia política de aplicações do Fundo Petrolífero é de competência governamental, cabendo a sua gestão operacional à Autoridade Bancária de Pagamentos (banco central).

Emília Pires afirmou estar já na posse dos estudos necessários a uma eventual compra de dívida soberana portuguesa, para que a decisão possa ser fundamentada.

«Esse é o meu trabalho e tenho esses estudos já feitos, que depois exponho a todos os intervenientes para quando tomarmos uma decisão podermos estar bem cientes do que fazemos», declarou.

Emília Pires, que hoje se encontrou com o Presidente da República para expor as possibilidades de diversificação do Fundo Petrolífero, disse à Lusa que está afastada a hipótese de compra de dívida portuguesa, antes de ser feita a revisão da Lei do Fundo Petrolífero, que o governo pretende remeter ao Parlamento durante este mês.

«Por agora não há oportunidade para investir mais do que o que já fizemos (sem ser no tesouro norte-americano). Os dez por cento que a Lei do Fundo Petrolífero, na actual redação permite, já estão completamente aplicados, e com tudo o que já fizemos não vamos conseguir obter mais do que 1,9 por cento, que fica abaixo dos três por cento (de rendimento sustentável estimado que a Lei estipula)», disse.

De acordo com o último relatório da Autoridade Bancária de Pagamentos, o fundo soberano de Timor-Leste fechou o ano com 6.903,99 milhões de dólares.

A Lei do Fundo Petrolífero, que só este ano pode ser revista, determina que apenas 10 por cento das receitas do petróleo podem ser aplicadas noutros produtos financeiros e que obrigatoriamente 90 por cento têm de ser utilizados na compra de títulos dos Estados Unidos, em dólares.

De acordo com o que Emília Pires adiantou à Lusa, a proposta de revisão que o governo irá submeter ao Parlamento altera essas percentagens, reduzindo para 50 por cento a obrigatoriedade de aplicação em títulos do tesouro, que deixa de ser exclusivamente nos Estados Unidos, podendo ser feita a compra de dívida de outros países, e permite que o remanescente seja investido noutras aplicações.

Lusa/SOL