Aqui fica um link para um texto elaborado há poucos anos onde se sintetiza o que tem sido o percurso do "Híbrido de Timor" como "pai" e "avô" de parte importante do café que se produz no mundo.Os nossos agradecimentos ao Engº Vítor Várzea, do Centro de Investigação sobre as Ferrugens do Cafeeiro, pela paciência e disponibilidade para nos introduzir nesta problemática tão importante para a produção de café em Timor Leste, particularmente para o aumento da produção (e dos rendimentos) pelos agricultores timorenses.
Voltaremos ao assunto.
Fonte:A.M. de Almeida Serra
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segunda-feira, 23 de junho de 2008
O café de Timor Leste: a necessidade de melhorar a produção
Preocupado, há bastante tempo, com a fraca produtividade dos caféeiros em Timor Leste, resultado, em boa parte, da "velhice" das plantas e da falta de um seu manejo apropriado, tenho-me interessado pelo assunto e ontem consegui ir visitar o mundialmente conhecido (no mundo do café, claro) Centro de Investigação das Ferrugens do Caféeiro (vejam o seu 'sítio' aqui) , instalado na Quinta do Marquês, em Oeiras, terrenos da Estação Agronómica Nacional.
As suas inúmeras estufas acabam por constituir a única "quinta" produtora de café na Europa.A sua actividade é, desde a origem, encontrar variedades (híbridas) de caféeiro (robusta ou arábica) resistentes à ferrugem, um fungo que, se se espalha pela planta acaba por diminuir drasticamente a sua produção e, no limite, levar à morte das plantas.O curioso é que a esmagadora maioria dessas variedades são "filhas" ou "netas" do café de Timor! Assim, muito do café que se produz no mundo, nomeadamente no Brasil, é "neta" do café de Timor Leste e o Centro foi como que o "inseminador artificial"... Essas variedades são bptizadas com nomes que normalmente terminam em "-mor" exactamente para fazer lembrar o nome do "pai"...
Ora, fiquei a saber que, desde que haja uma política sobre o café definida pelas autoridades timorenses, há a possibilidade de, em cooperação com outras entidades internacionais que actuam no sector, ajudar Timor Leste --- os seus produtores de café --- a melhorar a produtividade do seu cafezal e, com isso, aumentar o rendimento das famílias que dele dependem. Esta é uma tarefa URGENTE!
Fonte: A.M. de Almeida Serra
sábado, 14 de junho de 2008
O "Greater Sunrise": relatório da ONG La'o Hamutuk
Timor - Leste Anual petroleum revenues[Sunrise Contruction Starting in 2009]
Timor - Leste Annual petroleum Revenues[Sunrise Construction starting in 2015]
Em Fevereiro passado a ONG La'o Hamutuk publicou um estudo sobre o campo petrolífero 'Greater Sunrise', cujo futuro é algo incerto por não haver ainda acordo entre as partes sobre um ponto fundamental: onde (em Timor Leste [Suai] ou na Austrália [Darwin]) vai ser construída a fábrica que procederá à liquefação do gás natural para permitir o seu transporte para o Japão.Esse estudo pode (e deve) ser consultado clicando aqui.Com a devida vénia permitimo-nos reproduzir aqui três figuras que constam desse relatório: o mapa das áreas concessionadas na região e os gráficos com o rendimento estimado (para Timor Leste) da Referida área conforme a sua construção se inicie em 2009 ou em 2015.
Repare-se que se a preparação para a produção do campo se iniciar em 2009 os rendimentos desta zona vão juntar-se aos então ainda muito apreciáveis valores a obter da zona de Bayu-Undan (actualmente em exploração).Pelo contrário, se a exploração do Greater Sunrise se atrasar as suas receitas vão surgir quase em continuação das de Bayu-Undan, nessa altura (algures no início dos anos '20) já em fortíssimo declínio.Esta situação, cada vez mais plausível dada a dificuldade em encontrar um consenso sobre a localização da fábrica acima referida, traduzir-se-á, a verificarem-se os pressupostos do estudo efectuado, na manutenção, por um período de cerca de 25 anos, de receitas para Timor Leste de cerca de 600 milhões USD/ano.
Publicada por A.M. de Almeida Serra
Publicada por A.M. de Almeida Serra
G8 encara elevado preço das matérias-primas como "grave desafio" para o crescimento económico
Os ministros das Finanças do grupo do G8 qualificaram como um "grave desafio" para o crescimento económico global o elevado preço das matérias-primas e pediram um aumento da produção de crude. Simultaneamente, confiaram ao Fundo Monetário Internacional (FMI) a tarefa de apurar as causas da subida dos preços dos combustíveis à escala global.Reunidos desde sexta-feira em Osaca, no Japão, os ministros das Finanças do G8 (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Canadá e Rússia) alertaram no seu comunicado final que o elevado preço do crude e dos alimentos "tem implicações para os mais vulneráveis e pode fazer aumentar a pressão inflaccionista global"."Pedimos uma maior colaboração e diálogo entre os produtores, consumidores e as instituições relevantes ao ciclo dos alimentos", indica o comunicado.Sobre o elevado preço do crude, os líderes mundiais - entre os quais se contam alguns produtores - reiteraram o seu apelo aos países produtores para que "aumentem a sua produção e invistam para aumentar as capacidades de refinação".O petróleo continuou a subir na semana passada, atingindo os 140 dólares por barril. Esta alta vertiginosa compromete a recuperação da economia mundial após a grave crise financeira do Verão passado. "Temos sérias preocupações sobre o forte aumento dos preços do petróleo, que superaram os anteriores recordes em termos nominais e reais, e respectivo impacto na estabilidade económica global, bem-estar das pessoas e prognósticos de crescimento", assinalaram. Os ministros dos países industrializados do G8 pediram ainda ao FMI e à Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA) para analisarem os "factores reais e financeiros que estão na origem do recente salto dos preços do petróleo e da sua volatilidade". O FMI apresentará um relatório em Outubro, durante a sua próxima assembleia-geral. Os países do G8, cujos diagnósticos sobre o crescimento dos preços do petróleo diferem, esperam que o FMI confirme as suspeitas de que a especulação é largamente responsável pela situação. "É tudo muito pouco claro. Precisamos de um estudo que responda a esta questão", explicou o director-geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn, que aceitou efectuar este inquérito. "Já foram expressas muitas opiniões. Mas o sentimento comum é que ninguém conhece realmente a verdade", resumiu à saída da reunião o ministro das Finanças japonês, Fukushiro Nukaga. Esperando o veredicto do FMI, o comunicado final do "G8 Finanças" evita tomar partido. O mercado petrolífero funcionaria melhor se existisse "uma maior transparência e fiabilidade das informações de mercado, nomeadamente as existências e a dimensão dos fluxos financeiros que entram no mercado", refere ainda o texto do G8.Acerca da situação económica mundial, o Grupo dos Oito mostrou-se também preocupado acerca do actual quadro que, segundo os ministros, enfrenta "ventos contrários", depois de ter experimentado um período de "forte crescimento e baixa inflação"."Trabalharemos para assegurar que as condições estão no seu lugar para que continue [a registar-se] um forte crescimento económico mundial", indicaram os responsáveis económicos dos países mais industrializados do mundo.De acordo com os ministros, "as condições financeiras dos mercados melhoraram nos últimos meses", embora "persistam as tensões, especialmente nos mercados de divisas e de créditos".
Fonte: Público, 14-06-2008
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Agricultura e desenvolvimento...
Segundo o Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial de 2008 publicado pelo Banco Mundial.Veja aqui um sumário em português das principais conclusões do Relatório.Citem-se alguns aspectos mais importantes:"Quatro razões por que a agricultura pode iniciar rapidamente o crescimento nos estágios iniciais de desenvolvimento:
1. Um sector grande. Em países de baixo rendimento, num estágio inicial de transformação, a grande participação da agricultura no PIB sugere que um forte crescimento da agricultura é necessário para o crescimento económico geral.
2. Reduzindo os preços dos alimentos (...)
3. Vantagem comparativa. (...)
4. Ligações de Crescimento. O crescimento agrícola tem fortes ligações com outros sectores da economia. Quando o rendimento agrícola é gasto em produtos e serviços produzidos no país há um estímulo da procura de produtos da indústria e dos serviços produzidos internamente. Ligações na produção promovem o crescimento em agro-processamento e comercialização de alimentos e também a procura de inputs e de serviços intermediários."
Fonte: A.M. de Almeida Serra
sábado, 7 de junho de 2008
Conferência Mundial sobre Segurança Alimentar
Organizada pela FAO, a organização do sistema das Nações Unidas para a alimentação e a agricultura, decorreu em Roma uma conferência mundial para abordar questões de segurança alimentar e do impacto das mudanças climáticas na agricultura.
Da sua declaração final (de ontem, 6/Junho) destacamos as sugestões para políticas de médio e longo prazo. Desta vez vai em inglês (sorry!)... Os "itálicos+bold" são nossos e pretendem chamar a atenção para os principais aspectos da declaração.
"Medium and Long-Term Measures
7. The current crisis has highlighted the fragility of the world’s food systems and their vulnerability to shocks. While there is an urgent need to address the consequences of soaring food prices, it is also vital to combine medium and long-term measures, such as the following:
a) We urge national governments, all financial institutions, donors and the entire international community to fully embrace a people-centred policy framework supportive of the poor in rural, peri-urban and urban areas and people’s livelihoods in developing countries, and to increase investment in agriculture.
b) It is essential to address the fundamental question of how to increase the resilience of present food production systems to challenges posed by climate change. In this context, maintaining biodiversity is key to sustaining future production performance. We urge governments to assign appropriate priority to the agriculture, forestry and fisheries sectors, in order to create opportunities to enable the world’s smallholder farmers and fishers, including indigenous people, in particular in vulnerable areas, to participate in, and benefit from financial mechanisms and investment flows to support climate change adaptation, mitigation and technology development, transfer and dissemination. We support the establishment of agriculture systems and the sustainable forest management practices that positively contribute to the mitigation of climate change and ecological balance.
c) In addition, we reaffirm the Mauritius Strategy for the sustainable development of small island developing states and call for its implementation in the context of the challenges of climate change and food security.
d) We urge the international community, including the private sector, to decisively step up investment in science and technology for food and agriculture. Increased efforts in international cooperation should be directed to researching, developing, applying, transferring and disseminating improved technologies and policy approaches. We urge member states, to establish in accordance with the Monterrey Consensus, governance and policy environments which will facilitate investment in improved agricultural technologies.
e) We encourage the international community to continue its efforts in liberalizing international trade in agriculture by reducing trade barriers and market distorting policies. Addressing these measures will give farmers, particularly in developing countries, new opportunities to sell their products on world markets and support their efforts to increase productivity and production.
f) It is essential to address the challenges and opportunities posed by biofuels, in view of the world’s food security, energy and sustainable development needs. We are convinced that in-depth studies are necessary to ensure that production and use of biofuels is sustainable in accordance with the three pillars of sustainable development and takes into account the need to achieve and maintain global food security. We are further convinced of the desirability of exchanging experiences on biofuels technologies, norms and regulations. We call upon relevant intergovernmental organizations, including FAO, within their mandates and areas of expertise, with the involvement of national governments, partnerships, the private sector, and civil society, to foster a coherent, effective and results-oriented international dialogue on biofuels in the context of food security and sustainable development needs."
Da sua declaração final (de ontem, 6/Junho) destacamos as sugestões para políticas de médio e longo prazo. Desta vez vai em inglês (sorry!)... Os "itálicos+bold" são nossos e pretendem chamar a atenção para os principais aspectos da declaração.
"Medium and Long-Term Measures
7. The current crisis has highlighted the fragility of the world’s food systems and their vulnerability to shocks. While there is an urgent need to address the consequences of soaring food prices, it is also vital to combine medium and long-term measures, such as the following:
a) We urge national governments, all financial institutions, donors and the entire international community to fully embrace a people-centred policy framework supportive of the poor in rural, peri-urban and urban areas and people’s livelihoods in developing countries, and to increase investment in agriculture.
b) It is essential to address the fundamental question of how to increase the resilience of present food production systems to challenges posed by climate change. In this context, maintaining biodiversity is key to sustaining future production performance. We urge governments to assign appropriate priority to the agriculture, forestry and fisheries sectors, in order to create opportunities to enable the world’s smallholder farmers and fishers, including indigenous people, in particular in vulnerable areas, to participate in, and benefit from financial mechanisms and investment flows to support climate change adaptation, mitigation and technology development, transfer and dissemination. We support the establishment of agriculture systems and the sustainable forest management practices that positively contribute to the mitigation of climate change and ecological balance.
c) In addition, we reaffirm the Mauritius Strategy for the sustainable development of small island developing states and call for its implementation in the context of the challenges of climate change and food security.
d) We urge the international community, including the private sector, to decisively step up investment in science and technology for food and agriculture. Increased efforts in international cooperation should be directed to researching, developing, applying, transferring and disseminating improved technologies and policy approaches. We urge member states, to establish in accordance with the Monterrey Consensus, governance and policy environments which will facilitate investment in improved agricultural technologies.
e) We encourage the international community to continue its efforts in liberalizing international trade in agriculture by reducing trade barriers and market distorting policies. Addressing these measures will give farmers, particularly in developing countries, new opportunities to sell their products on world markets and support their efforts to increase productivity and production.
f) It is essential to address the challenges and opportunities posed by biofuels, in view of the world’s food security, energy and sustainable development needs. We are convinced that in-depth studies are necessary to ensure that production and use of biofuels is sustainable in accordance with the three pillars of sustainable development and takes into account the need to achieve and maintain global food security. We are further convinced of the desirability of exchanging experiences on biofuels technologies, norms and regulations. We call upon relevant intergovernmental organizations, including FAO, within their mandates and areas of expertise, with the involvement of national governments, partnerships, the private sector, and civil society, to foster a coherent, effective and results-oriented international dialogue on biofuels in the context of food security and sustainable development needs."
Fonte: A.M. Almeida Serra
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Preço Arroz em Dili[ USD/Saca de 35Kg]
A cotação de hoje do arroz (tailandês) no mercado internacional foi de 900 dólares (USD) por tonelada colocada a bordo do navio (na Tailândia). Se, por hipótese, suposermos que é esse o preço a que o arroz chega a Dili, isso significa que cada quilo custa 90 cêntimos, custando os 35kg de uma saca 31,5 USD. Partindo do princípio que é esse o valor a que o Governo o está a pagar (os intermediários devem ganhar alguma coisa, não?), isto significa que o Governo está a comprar por 31,5 USD o que vende aos comerciantes internos por 15 USD/saca para que eles a vendam a 17 USD/saca. Isto é: o Governo está a receber menos de metade do preço a que compra. Trata-se de um subsídio por quilo muito significativo que reforça ainda mais as questões que se têm levantado aqui sobre a conveniência ou não de manter tal política por um prazo aparentemente sem fim à vista.
Fonte: A.M. Almeida Serra
Fonte: A.M. Almeida Serra
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Produção alimentar tem de crescer 50% até 2030
Crise: São 191 os representantes dos países membros das Nações Unidas que se reúnem em Roma durante três dias para discutir a subida dos preços dos alimentos e as dramáticas consequências nos países mais pobres. Ontem, foram avançadas algumas soluções para resolver a crise alimentar
* Custos com comida atingiram máximo em 30 anos Produzir mais.
Esta é a solução mais simples para a actual crise alimentar, provocada pela escalada dos preços das matérias-primas agrícolas e pelo aumento dos custos de produção - em especial devido aos recordes dos combustíveis. A ideia foi partilhada, ontem, pelo secretário-geral das Nações Unidas, aos participantes da reunião extraordinária da Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO), em Roma. Ban Ki-Moon sublinhou que a produção mundial de alimentos terá de crescer em 50% até 2030 para responder ao previsível aumento da procura. E falou de uma "oportunidade histórica para revitalizar a agricultura". Este encontro ganhou contornos invulgarmente políticos devido à crise alimentar provocada pelo aumento para o valor mais alto em 30 anos do custo dos alimentos, a preços reais. Segundo os números da FAO, a actual crise provocou situações de fome em perto de 100 milhões de pessoas em todo o mundo. A emergência do actual contexto levou a que muitos dos principais responsáveis políticos fizessem questão de estar em Roma durante o encontro que dura até amanhã . "Os governos puseram de lado decisões muito difíceis, nestes últimos tempos, e subestimaram a necessidade de investimentos na agricultura. Hoje, o mundo inteiro paga um preço demasiado alto", declarou Ban Ki-Moon durante o discurso de abertura do encontro."Se os países em vias de desenvolvimento tivessem investido na agricultura o que gastaram em armas, o problema alimentar estaria neste momento resolvido", declarou, por sua vez, Jacques Diouf, director geral da FAO. Esta organização, integrada nas Nações Unidas, avançou ainda com algumas sugestões para aliviar o peso da crise actual.O presidente do Brasil, Lula da Silva, reafirmou, por seu turno, a prioridade do seu governo com o programa "Fome Zero" (três refeições por dia nas escolas). E, citando os mais de 800 milhões de pessoas em todo o mundo que cada noite se deitam sem jantar, propôs encontros anuais entre países desenvolvidos e outros em vias de desenvolvimento como forma de arranjar novas fontes e recursos de financiamentos."Fizemos muito até aqui, mas não o suficiente. O problema da fome e subnutrição é maior, sobretudo com o aumento dos preços, mas também porque mais gente é alimentada com campanhas e iniciativas de solidariedade. É óbvio que um dos grandes factores negativos, hoje em dia, é o aumento dos preços da energia", disse Lula.O presidente brasileiro solicitou ainda a eliminação total dos subsídios agrícolas nos países industrializados, acrescentando que "é preciso evitar que a culpa do preço dos alimentos recaia e afecte os mais pobres". "Subsídios provocam dependência, quebram sistemas inteiros de produção, e provocam fome e pobreza onde poderia existir prosperidade. A verdadeira segurança alimentar deve ser global e baseada na cooperação", sugeriu.Em 2008, a produção dos cereais crescerá 3,8% , mas os preços não vão baixar, devido à necessidade de reconstituir reservas alimentares e pela cada vez maior procura na China e Índia.Segundo Jacques Diouf, director-geral da FAO, "não há mais tempo para conversas, a instabilidade climática e os desastres dos últimos anos, provocam anualmente 262 milhões de vítimas de calamidades naturais, dos quais 98% vive em países em desenvolvimento".Outro factor que está ligado à emergência alimentar é o dos biocombustíveis, cuja procura "aumentará em 12 vezes até 2016, passando de 15 a 110 milhões de toneladas", declarou Diouf, que aproveitou para pedir aos líderes mundiais 30 mil milhões de dólares anuais para relançar a agricultura.Num discurso empolgado, o director geral da FAO, indicou que em 2006 o mundo gastou 1,2 mil de dólares em armamento, enquanto se estragou comida no valor de 100 mil milhões de dólares. E o excesso de consumo por pessoas obesas chegou a 20 mil milhões a nível mundial.Relançando o desafio contra a fome durante esta cimeira em Roma, o primeiro ministro espanhol, José Luís Zapatero, propôs uma nova conferência no Outono, para decidir uma Carta sobre a Segurança Alimentar, já que " as instituições internacionais não têm sabido dar resposta às emergências económicas e sociais destes últimos anos". E considerou fundamental para a defesa da agricultura, "ajudar os pequenos agricultores criando condições que hoje não existem"."Sabemos que podemos alimentar o mundo inteiro, mas mesmo assim uma criança morre a cada 30 segundos, cada dia 25 000 seres humanos morrem de subnutrição, e cada dia mais de 850 milhões de pessoas passam fome", lembrou o presidente francês, Nicolas Sarkozy. Com P.F.E.
Fonte: DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DIA 4-06-08
segunda-feira, 2 de junho de 2008
DEBATE SEMANAL DE LORON - ECONOMICO
No âmbito do debate semanal, o Loron-Economico (LE) apresenta o seguinte tema relacionado com “Combater a Pobreza em Timor - Leste é uma Prioridade do Governo AMP? ”, sendo o tema escolhido e pergunta de partida.
Este tema está aberto ao público e interessados, solicitando a maior participação esclusiva dos economistas em geral e timorenses em especial. O LE deseja igualmente a colabaoração dos economistas portugueses, africanos (PALOPs) e brasileiros. Permitindo os textos ecritos em quatro linguas, Português, Tetum, Inglês e Bahasa Indonésia . Os artigos devem ser enviados para o senguinte endereço electronico: loron.economico@gmail.com. Sem mais assunto a tratar agradeço antecipadamente pela colaboração disponibilizada e os melhores cumprimentos.
Coimbra, 3 de Junho de 2008
Director do blog LE
Lino Belmiro Freitas
Este tema está aberto ao público e interessados, solicitando a maior participação esclusiva dos economistas em geral e timorenses em especial. O LE deseja igualmente a colabaoração dos economistas portugueses, africanos (PALOPs) e brasileiros. Permitindo os textos ecritos em quatro linguas, Português, Tetum, Inglês e Bahasa Indonésia . Os artigos devem ser enviados para o senguinte endereço electronico: loron.economico@gmail.com. Sem mais assunto a tratar agradeço antecipadamente pela colaboração disponibilizada e os melhores cumprimentos.
Coimbra, 3 de Junho de 2008
Director do blog LE
Lino Belmiro Freitas
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