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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Stiglitz: "A retoma económica é uma ilusão"

26.08.2009 - 18h04
Por AFP
Prémio Nobel da Economia considera que a recessão vai continuar.
O Prémio Nobel da Economia em 2001 Joseph Stiglitz considera que o mundo só entrará em recuperação económico dentro de quatro anos e que a tímida melhoria verificada actualmente é apenas uma "ilusão".
"Dentro de quatro anos, ter-se-á saído da crise económica, mas ficar-se-á ao nível que se teria atingido caso se tivesse prosseguido uma via estável em vez de enceredar pela via da especulação", declarou Stiglitz numa entrevista dada à revista francesa Challenges, a publicar amanhã.
"A economia mundial continua fundamentalmente fraca", afirmou ainda. Na sua opinião, a quebra brutal dos stoks das empresas provocada pela crise está a arenuar-se, o que "dá a ilusão de uma melhoria" da conjuntura, mas a xrise ainda não acabou. "Na verdade, caímos numa recessão normal". O antigo conselheiro do presidente norte-americano Blill Clinton, recusa a ideia de que o regresso ao crescimento económico em certos países, como Japão, França, Alemanha, etc., significa o fim da recessão.
"É falso", afirma peremptório. "Para a maioria das pessoas, há recessão quando se verifica uma elevada taxa de desemprego e quando é difícil encontrar um emprego. Para as empresas, há recessão quando possuem capacidades excedentárias", explica o economista.
Após um ano da falência da firma Lehnon Brothers, Stiglitz apela ao desmantelamento dos grandes bancos, "para que não possam fazer vacilar a economia ao menor erro" e como forma de reforçar a transparência dos mercados.
"Deixa-se os bancos mudar as suas regras contabilísticas para não revelar as suas perdas", lastima-se Stiglitz. Na sua opinião é criticável que os recentes apoios aos estabelecimentos financeiros estejam nomeadamente ligados às actividades especulativas do mercado.

domingo, 16 de agosto de 2009

4900 milhões de USD acumulados no Fundo Petrolífero até Junho passado

Autoridade Bancária e de Pagamentos acaba de divulgar um "comunicado de imprensa" em que dá conta dos resultados da gestão do Fundo Petrolífero até 30 de Junho passado.

Nele se indica que o valor do Fundo era então de cerca de 4900 milhões de USD e que uma parte desses recursos (cerca de mil milhões) estão agora a ser geridos pelo Banco de Pagamentos Internacionais (conhecido nos meios financeiros pelo seu acrónimo em inglês, "BIS") , uma organização financeira internacional com sede em Basileia, na Suiça.

Inovador é também o facto de uma percentagem (até 20%) dos recursos geridos pelo BIS poderem ser representados por instrumentos financeiros (depósitos e Títulos do Tesouro) denominados em outras moedas que não o USD.

É o caso do dólar australiano, da libra inglesa, do euro e do iene japonês. Isto é: do valor total do capital, apenas cerca de 200 milhões (em 4900) podem ser aplicados nestas moedas, numa diversificação da carteira de títulos já prevista (mas nunca implementada até agora) na Lei do Fundo Petrolífero.


quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Assistência internacional a Timor Leste

A balança de pagamentos publicada no relatório do FMI recentemente publicado e relativo à sua missão de avaliação da economia de Timor Leste no âmbito do Artº IV dos seus Estatutos refere os dados relativos à assistência internacional ao país nos últimos anos.
São eles os seguintes, por ano:
2004: 215 milhões de USD
2005: 133 " "
2006: 184 " "
2007: 281 " "
2008: 355 " "
São valores muito importantes, nomeadamente se comparados com o produto nacional: em 2007 e 2008 a assistência terá sido equivalente a 70% do PIB não-petrolífero.
Isto significa uma ajuda externa de cerca de 325 USD per capita, valor que pode ser comparado com os 379 USD per capita do produto não-petrolífero.
Fonte:

sábado, 8 de agosto de 2009

Estatísticas sobre Timor Leste no 'site' do ADB

O ADB (o Banco Asiático de Desenvolvimento) tem disponíveis no seu 'site' um conjunto vasto de estatísticas sobre Timor Leste. Há dois ficheiros: um em PDF e outro em Excel (xls).Alguns dos dados começam em 1990 e prolongam-se até 2007, o último ano para que estão disponíveis informações nesta publicação.